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Comportamento social

Machismo: entenda o significado do termo e o debate ao seu redor

Machismo: entenda o significado do termo e o debate ao seu redor


Entre críticas afiadas e elogios entusiasmados, o debate sobre machismo e feminismo continua a dividir opiniões e provocar reflexões.

08 outubro 2024

Entre críticas afiadas e elogios entusiasmados, o debate sobre machismo e feminismo continua a dividir opiniões e provocar reflexões.

08 outubro 2024

Machismo: entenda o significado do termo e o debate ao seu redor

Ah, o machismo... essa palavra que, assim como o chapéu panamá, parece estar sempre na moda, seja nos salões acadêmicos ou nas rodas de conversa no café da esquina. Antes, era apenas um termo inofensivo, quase ingênuo, usado para descrever aquele comportamento masculino que, convenhamos, não incomodava ninguém.

Mas o tempo passou, as calças afunilaram, e agora o machismo é pintado como o vilão universal, o "Lobo Mau" do feminismo, com dentes afiados e uma capa vermelha para assustar qualquer um que ouse defender o simples fato de que homens e mulheres, vejam só, são diferentes. Que heresia, não é mesmo?

O que é machismo?

Hoje, o machismo ganhou um novo figurino, e não é qualquer um. Ele vem vestido de "supremacia masculina" e "virilidade agressiva" – uma combinação de terror para aqueles que têm a ousadia de pensar que homens têm, sim, suas próprias características.

Se o dicionário Michaelis agora o define como "orgulho masculino em excesso", pergunto-me: o que seria um orgulho masculino "moderado"? Aquele que é permitido, mas sem exagero, por favor. Aparentemente, o mundo está cansado de testosterona demais.

Mas o engraçado é que a palavra em si, coitada, nasceu inocente lá no século XV, e só veio cair nas garras do feminismo no século XX, quando Evelyn Paniagua Stevens decidiu que, sim, o machismo precisava de um novo papel na novela social.

Machismo estrutural: o fantasma que assombra todos os cantos

Ah, o "machismo estrutural", esse personagem invisível, mas sempre presente, como aquela tia fofoqueira que você não vê, mas sabe que está ouvindo atrás da porta. O machismo estrutural é o coringa do feminismo moderno.

Ele é culpado de tudo: desde o fato de que uma mulher ainda pode querer ser dona de casa até a absurda ideia de que homens ocupam posições de poder. Esse "suposto sistema de poder misógino" é tão vago que qualquer tentativa de argumentar contra ele é como discutir com o vento.

Ele não tem uma origem clara, ninguém sabe exatamente como surgiu, mas o que importa é que ele está lá, controlando tudo. E se você não vê, bom, é porque você faz parte dele.

A sociedade atual é machista?

Ah, claro, se você perguntar ao pessoal do feminismo militante, a resposta será um sonoro "sim".

Para eles, estamos vivendo em um verdadeiro "conto de horror machista", onde os homens, com seus ternos de opressão, controlam tudo. E, para corroborar essa narrativa, nada melhor do que uma pitada de estatísticas dramáticas.

Temos o Guilherme Boulos (sim, ele de novo), que adora pontuar que vivemos em uma sociedade racista e machista, e o Mapa da Violência de 2015, que coloca o Brasil como o 5º país que mais mata mulheres. Drama? Temos de sobra.

Mas o mais interessante é que essas estatísticas, usadas para pintar o cenário da tragédia moderna, são tão seletivas quanto uma passarela de alta-costura.

Porque, veja bem, enquanto contamos as mortes de mulheres, convenientemente esquecemos de mencionar que, no mesmo Brasil, o número de homens assassinados é 12 vezes maior.

São 12 vezes mais homens mortos que mulheres. E enquanto o feminismo fala em opressão patriarcal, esquecemos de olhar os dados da Fundação Oswaldo Cruz, que mostram uma simetria de violência doméstica entre os gêneros.

Ah, mas isso não encaixa na narrativa, não é? Aí já vira um detalhe. Afinal, o que seria da ópera feminista sem um toque de tragédia seletiva?

Ah, e as mulheres, no século passado, não estavam assim tão interessadas em lutar pelo voto, como nos lembra Campagnolo.

"O mundo não é machista!", dizem outros especialistas

E agora, como um bom desfile de opinião contrária, temos as vozes da dissidência. Ana Campagnolo e Jordan Peterson, sempre prontos para trazer um pouco de realidade afiada e sem firulas ao debate.

Campagnolo, com sua ironia precisa, adora lembrar que o número de feminicídios, embora chocante, é uma fração do que os homens sofrem. Mas quem se importa, não é mesmo?

E Peterson, sempre o maestro do sarcasmo elegante, nos recorda que as características masculinas — como competitividade e ousadia — estão sendo tratadas como se fossem doenças que precisam ser curadas.

A sociedade parece querer transformar homens em versões sem sal e sem açúcar de si mesmos, como se ser homem fosse uma falha genética a ser corrigida.

E claro, Peterson, com seu terno bem cortado e suas opiniões afiadas como uma navalha, nos alerta sobre o perigo de feminilizar os meninos. Afinal, segundo ele, os cursos universitários "abertamente hostis aos homens" parecem querer transformar a virilidade em uma relíquia de museu, como se isso fosse a solução mágica para todos os problemas do mundo.

O patriarcado: o monstro debaixo da cama feminista

E agora, a estrela da noite: o patriarcado, aquele vilão que está sempre pronto para levar a culpa por tudo, desde a desigualdade salarial até o café que esfriou antes da reunião.

Claro, o conceito de "patriarcado", segundo o feminismo moderno, é uma estrutura tão opressora e cruel que parece ter saído direto de um romance distópico. E, para dar aquele toque de sofisticação ideológica, o Karl Marx entra em cena, como o grande estilista dessa teoria da luta de classes. Afinal, o feminismo moderno não seria o mesmo sem uma pitada de Marxismo, não é?

O patriarcado, segundo essas mentes brilhantes, foi cuidadosamente projetado pelos homens para garantir que as mulheres ficassem presas em uma vida de submissão e opressão.

É quase como se os homens tivessem feito um pacto secreto para garantir que as mulheres nunca pudessem progredir. Que original, não?

E o feminismo, esse coadjuvante cheio de glamour?

E claro, o feminismo, sempre pronto para desfilar na passarela das grandes ideologias.

Enquanto alguns grupos feministas preferem uma abordagem mais... teatral, como o Femen, com seus protestos de topless (porque, aparentemente, isso vai mudar o mundo), outros preferem uma estratégia mais contida, lutando por políticas sociais "assertivas".

O feminismo, ao longo dos anos, soube se reinventar, sempre encontrando novos vilões para combater. O problema é que, às vezes, o desfile perde o rumo, e o público começa a questionar: será que todo esse glamour realmente está resolvendo alguma coisa?

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