Opinião
O Perigo de uma Guerra Civil e o Controle das Elites
O Perigo de uma Guerra Civil e o Controle das Elites
New Hampshire agita os EUA com movimento de secessão. Qual a diferença entre o federalismo americano e a centralização brasileira? Iremos tirar todas as suas dúvidas!
New Hampshire agita os EUA com movimento de secessão. Qual a diferença entre o federalismo americano e a centralização brasileira? Iremos tirar todas as suas dúvidas!

Em tempos de polarização crescente, mais uma bomba estourou: New Hampshire, um pequeno estado americano, lançou o movimento NHEXIT Now, exigindo a secessão dos Estados Unidos e a criação de uma nação independente. Não é surpresa.
Nos Estados Unidos, o desejo por separação tem ganhado força, e o pior? Esse tipo de movimentação já começou a rachar o país entre democratas e republicanos. Uma pesquisa recente aponta que 23% dos americanos apoiariam que seus estados se tornassem independentes. Mas isso é só a ponta do iceberg.
Liderados por Carla Gericke, conhecida ativista libertária, os defensores da separação em New Hampshire afirmam que a federação está levando o país à ruína, sugando os impostos e destruindo os direitos dos cidadãos.
Eles querem resolver os problemas localmente, sem interferência dos burocratas de Washington. Enquanto isso, a Louisiana também está flertando com a ideia de independência, sonhando com uma federação dos Estados da América Central. Mas a pergunta que não quer calar: será que algo assim poderia acontecer no Brasil?
O Brasil e seu falso federalismo
Aqui no Brasil, o que chamamos de "República Federativa" é, na verdade, uma federação só no nome. Diferente dos EUA, onde os estados têm uma autonomia real, por aqui vivemos uma farsa.
Os estados estão totalmente subordinados a Brasília. Não há como escapar das amarras do governo central. Quer liberdade de armas? Esquece. Liberdade de expressão sem censura? Piada.
Tudo precisa passar pelo crivo da elite governante. Um estado que tente seguir por um caminho próprio, com mais liberdade ou menos interferência estatal, logo se depara com a mão pesada do governo federal.
E se algum estado tentasse a secessão? O cenário seria caótico. A realidade é que o Brasil é mantido sob controle de um sistema que favorece o centralismo.
A elite que controla o país nunca abriria mão de seu poder sem uma luta. E aqui entra o verdadeiro problema: o Brasil, ao contrário dos EUA, tem uma classe governante profundamente enraizada, que se alimenta do caos, da desinformação e da submissão da população.
Guerra civil no Brasil? Uma ilusão mortal
Agora, digamos que algum estado brasileiro — vamos imaginar o Sul ou São Paulo — se rebelasse contra Brasília e tentasse formar sua própria nação. As chances de sucesso seriam mínimas. A ideia de uma guerra civil, semelhante à americana, onde estados inteiros se rebelam, é uma fantasia perigosa.
Primeiro, o governo federal não hesitaria em esmagar qualquer tentativa de separação com mão de ferro, exatamente como foi feito em 1932 com a Revolução Constitucionalista. Naquela ocasião, São Paulo ficou isolado, traído por seus supostos aliados, e foi derrotado pelo governo de Getúlio Vargas.
Em uma possível guerra civil moderna, a situação seria ainda mais grave. A dependência do Brasil de sua elite corrupta, que controla as Forças Armadas, impediria qualquer tipo de levante eficaz.
O governo federal controlaria os principais centros urbanos com facilidade, e os estados rebelados seriam rapidamente isolados. O que vimos com a Intentona Comunista de 1935, onde uma rebelião foi rapidamente esmagada, seria fichinha perto do que aconteceria hoje.
Além disso, a grande maioria da população está despreparada para qualquer tipo de confronto armado. A juventude de hoje, doutrinada por um sistema educacional falido e uma mídia conivente, não tem o menor interesse em pegar em armas para defender sua liberdade. O resultado? Um massacre de inocentes e a perpetuação de um regime ainda mais centralizador.
O cerco globalista e marxista
A realidade é que o Brasil está nas garras de uma elite globalista e marxista, que domina o país com narrativas hegemônicas, tanto no campo cultural quanto político. Esses grupos querem manter o controle absoluto sobre o povo, e qualquer tentativa de fuga — seja de estados ou indivíduos — será tratada como uma ameaça existencial.
E quem garante que potências estrangeiras não se envolveriam para garantir que o Brasil continue sob o controle de suas elites? China, Rússia e até os Estados Unidos poderiam enviar tropas para garantir que os interesses globais não fossem ameaçados por uma guerra civil em um país com tantos recursos estratégicos.
A guerra civil no Brasil não levaria à liberdade, mas ao caos total. E quem sairia ganhando? As mesmas elites que controlam o cenário atual. Em um país onde a corrupção é a base de tudo, os poderosos usariam o caos como desculpa para consolidar ainda mais seu poder.
Qual a saída?
A resposta é clara: não há vitória em uma guerra civil no Brasil. O verdadeiro caminho para a liberdade está em minimizar a influência do Estado sobre nossas vidas. A guerra não vai nos salvar; ela só traria destruição. É hora de agir individualmente. Tirar o poder do Estado, evitar sua interferência, e, principalmente, estar pronto para votar com os pés.
Se o estado atual do Brasil não te serve, busque um lugar que o faça. Como sempre disseram os libertários agoristas: viva longe do radar do governo. A batalha pela liberdade é muito maior do que uma luta armada, é uma resistência silenciosa contra o sistema que nos aprisiona. Faça a sua parte antes que seja tarde demais.