Política Hoje
Lula e a Repetição do Passado: A Mentira da Inflação
Lula e a Repetição do Passado: A Mentira da Inflação
O presidente Lula volta a cometer os mesmos erros do passado, o que isso pode significar para o futuro do país?
O presidente Lula volta a cometer os mesmos erros do passado, o que isso pode significar para o futuro do país?

Nos últimos dias, o presidente Lula fez uma declaração que soa como um déjà vu para aqueles que estudam a história econômica recente do Brasil. Ao abordar o aumento dos preços e a inflação, o presidente demonstrou um desconhecimento alarmante sobre as verdadeiras causas desses problemas econômicos.
Como se fosse uma tentativa desesperada de reviver as velhas políticas que marcaram o fracasso do governo Sarney na década de 1980, Lula sugere que os preços elevados são culpa dos empresários, que estariam agindo de maneira desonesta para “tirar proveito” do aumento do salário mínimo.
No entanto, essa narrativa distorce a realidade e desvia a atenção da verdadeira questão: o governo é o maior responsável pela crise econômica, e as ações de controle de preços só pioram a situação.
A "solução" de Lula: Ficar de olho nos preços
O presidente propõe que a solução para a inflação está nas mãos da população. Segundo Lula, se os consumidores "deixarem o produto na prateleira" quando acharem que o preço está alto, os vendedores serão obrigados a reduzir os preços para não perderem as vendas.
Essa solução parece uma tentativa de criar um comportamento "consciente" entre os consumidores, mas esconde um erro fundamental: ele está tratando a inflação como uma questão de consciência de mercado e não como um problema estrutural causado pelas políticas monetárias do governo. Essa mentalidade é um reflexo de uma visão equivocada que remonta a épocas anteriores da história econômica brasileira.
Na década de 1980, o presidente José Sarney já tentava impor políticas semelhantes. O governo congelava os preços e, em uma tentativa de controlar o mercado, incentivava a população a "denunciar" os empresários que aumentassem os preços.
Para ele, a culpa da inflação estava nos empresários, que estariam ganhando excessivamente com a alta de preços. A solução de Sarney? Prender os empresários. E o que aconteceu com essa política? O resultado foi uma escassez generalizada de produtos, uma quebra no mercado e o país mergulhou ainda mais em uma crise econômica.
A ideia errada de "controle de preços"
A tentativa de controlar os preços através de intervenção estatal é uma estratégia que, historicamente, nunca deu certo. Em 1986, o Plano Cruzado, proposto por Sarney, instituiu o congelamento de preços, mas rapidamente se revelou um desastre.
O governo forçou os empresários a não aumentarem os preços de seus produtos, mas o que eles fizeram? Pararam de produzir. A escassez de itens essenciais como leite, carne, feijão e até medicamentos tomou conta do mercado, forçando a população a recorrer ao mercado negro.
Agora, o presidente Lula parece querer repetir esse erro. E pior, ele está propondo que a população se torne uma "fiscal" do governo, denunciando os preços abusivos. O problema é que, em vez de abordar a raiz da inflação, ele está apenas jogando a culpa nos empresários e desviando o foco do verdadeiro culpado: a política fiscal e monetária do governo.
A verdadeira causa da inflação: A expansão monetária
O aumento dos preços não é, como Lula e Sarney alegam, causado apenas pela ganância dos empresários. A verdadeira causa da inflação é a desvalorização monetária provocada pelo governo. Quando o governo imprime mais dinheiro para cobrir seus déficits, o valor da moeda cai, o que faz com que os preços subam. Isso não é uma "teoria" conspiratória; é uma realidade econômica amplamente aceita pelos economistas.
O economista Roberto Campos, ex-presidente do Banco Central, já explicou de forma clara essa distinção. Ele afirmou que a inflação não é simplesmente o aumento dos preços, mas sim a expansão da moeda sem lastro econômico. Quando o governo gasta além de suas possibilidades e recorre à impressão de dinheiro, a moeda se desvaloriza e os preços sobem.
O aumento do preço dos produtos é apenas o reflexo dessa desvalorização. Lula parece ignorar essa explicação básica, e ao invés de combater a verdadeira causa da inflação, ele decide que a solução está em prender empresários e "fiscalizar" o mercado.
O retorno do erro: O modelo fracassado de Sarney
Ao longo da história, o Brasil já experimentou soluções econômicas baseadas na intervenção estatal. A visão de que a inflação é causada apenas pelo aumento de preços e pela ganância empresarial gerou um ciclo de fracasso. O governo Sarney, por exemplo, foi responsável por políticas que congelaram os preços e até promoveram o confisco de gado nos anos 1980. O que vimos depois disso? Um caos no mercado, com escassez de produtos essenciais e uma população desesperada em busca do mínimo necessário para sobreviver.
Agora, mais de 30 anos depois, vemos o presidente Lula repetir esse erro de ignorar as causas reais da inflação. Em vez de adotar medidas responsáveis e entender que a inflação é uma consequência do desequilíbrio fiscal e da expansão monetária, ele busca colocar a culpa nos empresários. A visão de que os empresários estão apenas "tentando enriquecer" em cima da população é um claro reflexo do pensamento antiempresarial que permeia o governo e que já causou danos irreparáveis ao Brasil.
No governo Sarney a verdadeira solução para essa crise só veio com a implementação do Plano Real, no governo de Fernando Henrique Cardoso, que estabilizou a moeda e controlou a inflação. Diferentemente das políticas de controle de preços, o Plano Real focou em reformas estruturais, como a adoção de uma nova moeda e o controle da expansão monetária, criando um ambiente econômico mais estável e sustentável para o país. Assim, o que realmente resolveu a situação foi a combinação de medidas fiscais e monetárias responsáveis, que erradicaram os efeitos da inflação descontrolada.
O globalismo e o marxismo por trás das políticas de Lula
Mas a questão não é apenas econômica. A retórica de Lula reflete uma visão mais ampla, que está alinhada com as ideologias globalistas e marxistas que vêm ganhando força em várias partes do mundo. A visão de controle do mercado e a demonização do setor privado são características de um modelo socialista que visa enfraquecer a liberdade econômica e transformar a população em uma massa de dependentes do Estado.
O que estamos vendo é um retorno a uma mentalidade que busca concentrar poder nas mãos do governo, enfraquecendo a iniciativa privada e controlando o mercado. Isso é um sintoma claro de um movimento globalista que busca desestruturar as economias nacionais para criar uma dependência dos cidadãos em relação ao Estado.
O que fazer agora?
O Brasil está em um ponto crucial. As políticas de Lula estão prestes a levar o país a um abismo econômico. A tentativa de controlar os preços e colocar a culpa nos empresários não é apenas uma medida ineficaz, mas também perigosa.
Se o governo continuar com essa retórica antiempresarial e de intervenção no mercado, as consequências serão devastadoras para a economia e para a vida dos brasileiros. O que precisamos é de um governo que compreenda as causas reais da inflação e adote políticas fiscais e monetárias responsáveis.
Agora, mais do que nunca, é importante que a população entenda os verdadeiros mecanismos econômicos e resista às tentativas de manipulação da realidade. A luta contra o globalismo e o marxismo não é apenas política; é também uma luta pela preservação da liberdade econômica e da prosperidade para todos os brasileiros.
A pergunta que fica é: estaremos preparados para enfrentar os perigos dessas políticas que já afundaram o Brasil no passado? A hora de agir é agora. Se não quisermos repetir os erros do passado e cair novamente na armadilha da inflação descontrolada e da escassez, devemos estar atentos e exigir políticas que realmente enfrentem as raízes dos nossos problemas econômicos.