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Saúde Pública

Sindicato pede intervenção do Governo frente à falta de pediatras em Faro e Portimão

Sindicato pede intervenção do Governo frente à falta de pediatras em Faro e Portimão


Sindicato alerta para a escassez de pediatras nos hospitais de Faro e Portimão, exigindo medidas urgentes do governo.
23 de dezembro de 2024
Sindicato alerta para a escassez de pediatras nos hospitais de Faro e Portimão, exigindo medidas urgentes do governo.
23 de dezembro de 2024
Sindicato pede intervenção do Governo frente à falta de pediatras em Faro e Portimão

No Algarve, a escassez de pediatras se tornou um problema alarmante, com consequências preocupantes para a saúde infantil. Os hospitais de Faro e Portimão enfrentam uma grave falta de especialistas na área pediátrica. A situação está tão crítica que, na noite do dia 23 de dezembro, não havia pediatras disponíveis nas urgências pediátricas, provocando um estado de emergência nas unidades de saúde da região. Essa ausência de médicos é especialmente preocupante durante feriados, como o Natal, onde a demanda por atendimento médico costuma aumentar significativamente.

A falta de especialistas têm gerado uma carga excessiva para os poucos pediatras que permanecem em atividade, colocando em risco tanto a saúde das crianças quanto o bem-estar dos profissionais. Um único médico está sendo responsável por atender não apenas as urgências noturnas, mas também o bloco de partos e os cuidados intensivos. Esse cenário é insustentável e demonstra a necessidade urgência de uma solução eficaz para essa crise de mão-de-obra na pediatria.

O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS-FNAM) tem insistido na importância de uma intervenção imediata do Ministério da Saúde. É fundamental que ações concretas sejam tomadas para garantir um número adequado de pediatras nas unidades de saúde do Algarve. O sindicato solicita uma reunião com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Algarve, uma medida que, até o momento, não teve resposta. O SMZS-FNAM acredita que a inação do governo pode resultar em danos irreparáveis à saúde das crianças na região.




Sindicato pede intervenção do Governo frente à falta de pediatras em Faro e Portimão

Além das questões de urgência, a falta de pediatras também levanta preocupações sobre a qualidade geral dos serviços de saúde oferecidos às famílias. As consequências dessa escassez não afetam somente as crianças, mas também os pais que se veem diante de uma situação angustiante, ao não conseguir atendimento adequado para seus filhos. A saúde infantil deve ser uma prioridade, e é inconcebível que em uma região como o Algarve, que recebe um grande número de visitantes durante todo o ano, a infraestrutura de saúde esteja passando por dificuldades tão sérias.

É fundamental que as autoridades reconheçam a gravidade da situação e busquem atrair mais pediatras para a região. Estratégias como incentivos financeiros, melhores condições de trabalho e a valorização do trabalho realizado pelos especialistas podem ser algumas das soluções que poderiam ajudar a reverter essa crise. Países que enfrentaram desafios semelhantes já adotaram medidas proativas para atrair novos profissionais, e a experiência pode ser utilizada como referência para o Algarve.

Outro aspecto que deve ser considerado é a exaustão dos profissionais de saúde que permanecem no sistema. Com um único médico assumindo uma carga de trabalho insustentável, é natural que haja um aumento nos casos de burnout e estresse ocupacional. Isso não apenas impacta a saúde dos médicos, mas também compromete a qualidade do atendimento prestado, gerando um ciclo vicioso que prejudica ainda mais a população atendida.


Sindicato pede intervenção do Governo frente à falta de pediatras em Faro e Portimão


Sindicato pede intervenção do Governo frente à falta de pediatras em Faro e Portimão

As soluções para essa crise devem ser coletivas e envolver todos os setores, desde a administração pública até associação médica, passando pelas próprias comunidades. Ao fazer pressão por melhorias em sua áreas de saúde, os cidadãos podem desempenhar um papel ativo na resolução do problema. É imprescindível que os responsáveis pela saúde pública no Algarve se unam em torno de um objetivo comum: garantir que todas as crianças na região tenham acesso a cuidados pediátricos adequados e seguros.

O futuro da saúde pediátrica no Algarve depende da mobilização e do comprometimento de todos. A falta de pediatras é um reflexo de uma crise mais ampla no sistema de saúde que precisa ser abordada de forma integrada. O que está em jogo é muito mais do que estatísticas; trata-se da saúde e segurança das crianças, que representam o futuro da sociedade.

Por fim, a crise atual na pediatria deve ser um chamado à ação para todos nós. Precisamos exigir melhorias e garantir que, independentemente da época do ano, as crianças tenham acesso a saúde de qualidade. É hora de agir e exigir que as promessas de atendimento ágil e competente sejam cumpridas.

Fonte:


https://www.publico.pt/2024/12/23/sociedade/noticia/sindicato-exige-intervencao-urgente-governo-devido-falta-pediatras-faro-portimao-2116643
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