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Saúde Pública

Portugal atinge recorde histórico de transplantes cardíacos em 2024 com 60 doadores

Portugal atinge recorde histórico de transplantes cardíacos em 2024 com 60 doadores


Em 2024, Portugal bateu recorde histórico em transplantes cardíacos, com 60 corações colhidos. Cientistas e médicos destacam a importância desse feito.
12 de fevereiro de 2025
Em 2024, Portugal bateu recorde histórico em transplantes cardíacos, com 60 corações colhidos. Cientistas e médicos destacam a importância desse feito.
12 de fevereiro de 2025
Portugal atinge recorde histórico de transplantes cardíacos em 2024 com 60 doadores

No ano de 2024, Portugal alcançou um marco histórico em transplantes cardíacos ao realizar a colheita de 60 corações. Este feito notável foi alcançado por quatro unidades de transplante no país, que se dedicaram arduamente no processo. O coordenador nacional de transplantação, Nuno Gaibino, destacou a importância desse sucesso para a medicina em Portugal, revelando que 58 corações foram efetivamente transplantados, enquanto dois foram enviados para a Espanha devido à falta de receptores adequados no território nacional.

A atividade de transplante em Portugal enfrentou desafios significativos nas últimas décadas, especialmente devido à pandemia de covid-19, que impactou a doação de órgãos. Antes de 2024, o recorde anterior de transplantes cardíacos era de 55, alcançado em 2014. Esse cenário modificou-se drasticamente, refletindo um esforço coletivo das equipes médicas em hospitais renomados, como o Hospital de São João no Porto e o Hospital de Santa Marta em Lisboa, que se uniram para melhorar os índices de doação e transplante.

O envio de dois corações para a Espanha ilustra um aspecto importante da rede de transplantes: o compromisso em não desperdiçar órgãos disponíveis. O trabalho em equipe e a colaboração entre as unidades de saúde foram cruciais para maximizar o uso dos órgãos doados, permitindo uma resposta eficaz às necessidades dos pacientes. Apesar desse avanço, Gaibino alertou sobre a escassez persitente de órgãos, uma preocupação constante, visto que cerca de 60 pacientes permanecem na lista de espera ao final de 2024.



As doenças cardíacas, incluindo a insuficiência cardíaca e condições congênitas, têm se tornado um grande desafio para a saúde pública em Portugal. O transplante cardíaco é uma alternativa viável e muitas vezes a única opção para pacientes em estado crítico. A implementação de novas diretrizes de doação e a conscientização sobre a importância da doação de órgãos são fundamentais para aumentar a disponibilidade de corações e outros órgãos que podem salvar vidas.

No cenário atual, a educação sobre a doação de órgãos é vital. Campanhas de sensibilização têm sido realizadas para incentivar as pessoas a se tornarem doadoras e esclarecer mitos e mal-entendidos sobre o processo. Quanto mais pessoas se registrarem como doadoras, maior será a chance de salvar vidas, especialmente para aqueles que estão aguardando por um transplante cardíaco.

Antes de 2024, muitos fatores contribuíram para a redução dos transplantes, mas o aumento repentino em 2024 sugere que uma mudança pode estar em andamento. A determinação das equipes de transplante e a melhoria nas práticas de doação são encorajadoras, mas é essencial continuar a investir em políticas públicas que promovam a doação e a transplantação como uma prioridade na saúde.



A conclusão que se pode tirar a partir dos dados de transplantes cardíacos de 2024 é que Portugal está no caminho certo para se tornar um modelo na área de transplantes. Com o comprometimento das instituições de saúde, a colaboração entre profissionais e a conscientização pública em alta, o país pode, sem dúvida, enfrentar o desafio da escassez de órgãos. As iniciativas adotadas em 2024 devem ser mantidas e ampliadas para que mais vidas possam ser salvas no futuro.

Priorizar a doação de órgãos e continuar a promover campanhas efetivas é imprescindível. Assim, não só se salva vidas, mas também se promove a esperança a muitos pacientes que aguardam um transplante. É fundamental que a sociedade como um todo entenda a importância desse ato de solidariedade e decisão coletiva em prol da vida. O sucesso em transplantes de 2024 deve ser apenas o começo de um novo capítulo na medicina portuguesa.

À medida que olhamos para o futuro, a meta deve ser clara: garantir que cada coração doado tenha uma chance de oferecer uma nova vida, um novo começo. A história dos transplantes cardíacos em Portugal está apenas começando, e a trajetória que se vislumbra é promissora.

Fonte:


https://www.publico.pt/2025/02/12/sociedade/noticia/portugal-alcancou-marco-historico-transplantes-cardiacos-2024-2122218
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