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Saúde Pública

OMS anuncia corte de 20% no orçamento após saída dos EUA, impactando programas de saúde globais!

OMS anuncia corte de 20% no orçamento após saída dos EUA, impactando programas de saúde globais!


A OMS se prepara para cortar seu orçamento em 20% após a retirada dos EUA como principal doador, impactando ações globais de saúde.

31 de março de 2025

A OMS se prepara para cortar seu orçamento em 20% após a retirada dos EUA como principal doador, impactando ações globais de saúde.

31 de março de 2025
OMS anuncia corte de 20% no orçamento após saída dos EUA, impactando programas de saúde globais!

A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfrenta um desafio sem precedentes em sua estrutura financeira. Com a decisão dos Estados Unidos de se retirar como principal doador, a OMS está se preparando para um corte significativo em seu orçamento. Esse corte representa uma diminuição de 20%, o que resultará em uma perda aproximada de 600 milhões de dólares, cerca de 3,4 bilhões de reais. Essa mudança foi confirmada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um comunicado interno acessado pela AFP.

A saída dos EUA da OMS foi anunciada por Donald Trump em janeiro de 2025, após o ex-presidente reassumir a presidência. A justificativa para a retirada do país está ancorada em diferentes contribuições entre as potências mundiais, como Washington e Pequim. No ciclo orçamentário anterior, que se estendeu de 2022 a 2023, os Estados Unidos contribuíram com 1,3 bilhão de dólares, correspondendo a 16,3% do orçamento total da OMS, que era de 7,89 bilhões de dólares.

Além da relevância da contribuição dos EUA, há um panorama preocupante no que diz respeito às ajudas públicas ao desenvolvimento de outros países, que agora priorizam investimentos em defesa, limitando o suporte a organismos como a OMS. Como resultado imediato, a organização reduz sua proposta de orçamento para 2026-2027 de 5,3 bilhões de dólares para 4,9 bilhões, e agora revisou essa quantia para apenas 4,2 bilhões de dólares. Essa nova proposta representa uma queda acentuada de 21% em relação ao orçamento original.

Essa drástica redução pode ter um impacto direto nas capacidades da OMS, dificultando sua resposta a emergências globais de saúde e a promoção de melhorias nos sistemas de saúde em diversos países. As consequências financeiras não se restrinjam apenas ao corte, mas se estendem ao comprometimento da eficácia dos programas globais de saúde, já que a manutenção do apoio financeiro é crucial para a continuidade de iniciativas essenciais.

Em meio a esse cenário, o diretor-geral da OMS enfatizou a importância de garantir que programas relevantes continuem a funcionar, mesmo com as limitações orçamentárias. As medidas de corte propostas afetarão toda a hierarquia da organização, iniciando pelos altos dirigentes da sede e abrangendo suas variadas regiões e departamentos. Essa ação vêm em um momento crítico, onde a OMS já coordena esforços globais em resposta a crises emergenciais de saúde.

O direcionamento financeiro da OMS, assim como sua capacidade de liderança em saúde global, depende de um sólido suporte financeiro, que agora se encontra ameaçado. Para que a organização continue a desempenhar seu papel fundamental, é imperativo que o mundo encontre alternativas que possam viabilizar as operações necessárias para preservar a saúde e o bem-estar da população global.

É essencial que a comunidade internacional reavalie seu compromisso com a saúde global, especialmente em tempos desafiadores como os que vivemos atualmente. A perda de recursos financeiros não é apenas uma questão de números, mas sim implica na vida de milhões de pessoas que dependem do trabalho da OMS. A resposta a crises de saúde, que já se mostraram graves ao longo dos anos, requer um fortalecimento das colaborações e do financiamento para garantir que não haja retrocessos em conquistas já alcançadas.

O futuro da Organização Mundial da Saúde está incerto, e a necessidade de apoio se torna mais urgente a cada dia. Com cortes significativos à vista, a OMS precisa de estratégias e soluções para mitigar essas perdas, assegurando que continue a desempenhar um papel preponderante na defesa da saúde mundial. O tempo para agir é agora, e a comunidade global deve unir forças para garantir que a saúde global não fique em risco devido a disparidades orçamentárias.

Fonte:

https://revistaoeste.com/mundo/oms-vai-cortar-orcamento-em-20-depois-da-saida-dos-eua/

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