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Senado Aprova Lei para Quitação de Restos a Pagar Desde 2019 e Busca Maior Transparência

Senado Aprova Lei para Quitação de Restos a Pagar Desde 2019 e Busca Maior Transparência


O Senado aprovou um projeto para quitação de restos a pagar acumulados desde 2019, promovendo a transparência nas finanças públicas e regularizando as contas do governo.
20 fevereiro 2025
O Senado aprovou um projeto para quitação de restos a pagar acumulados desde 2019, promovendo a transparência nas finanças públicas e regularizando as contas do governo.
20 fevereiro 2025
Senado Aprova Lei para Quitação de Restos a Pagar Desde 2019 e Busca Maior Transparência

O Senado Federal deu um passo importante na regularização das finanças públicas ao aprovar um projeto que viabiliza a quitação dos restos a pagar acumulados desde 2019. Com a aprovação de 65 votos a favor e apenas 1 contra, a iniciativa, liderada pelo senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), busca criar uma estrutura mais transparente para a execução orçamentária no país. Este projeto ainda passará pela análise da Câmara dos Deputados antes de se tornar lei.

A proposta se diferencia das regras anteriores ao ampliar a possibilidade de execução financeira até o final de 2026. Essa medida é crucial para quitar dívidas de despesas que não foram saldadas até o final de 2022, promovendo uma maior clareza nas contas públicas. Durante as discussões no Senado, a proposta recebeu apoio de senadores de diversas legendas, evidenciando a importância da regularização financeira em épocas de desafios orçamentários.

Além de garantir a quitação de restos a pagar, o projeto busca evitar a repetição de práticas anteriores que estavam sujeitas a decretos sem o devido controle e transparência. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), foi um dos que ressaltou a urgência de um projeto de lei que consolidasse a integridade das finanças públicas, garantindo que as ações do governo sejam mais audíveis e monitoráveis.



A avaliação do impacto orçamentário da nova legislação apresenta divergências entre os membros do Senado. O relator do projeto, Carlos Portinho, acredita que o impacto máximo pode atingir R$ 4,67 bilhões, embora essa cifra seja considerada uma estimativa teórica. Já Alcolumbre, propôs que o impacto financeiro real poderia alcançar até R$ 15,7 bilhões, enfatizando a importância das medidas de regularização para a continuidade de obras e serviços públicos que dependem desses recursos.

O texto também estabelece condições para a revalidação dos restos a pagar, exigindo que as despesas relacionadas estejam acompanhadas de relatórios e que não apresentem irregularidades. Essas exigências são fundamentais para assegurar que os recursos públicos sejam utilizados de forma responsável e eficaz, evitando desperdícios e garantindo entregas à sociedade.

Considerando a atual Lei de Diretrizes Orçamentárias, que prevê o cancelamento de restos a pagar não processados até 31 de dezembro de 2024, a nova proposta se torna essencial. Além disso, a legislação deixa claro que não será permitido o pagamento de valores relacionados a obras ou serviços que estão sob investigação, a menos que as irregularidades sejam sanadas. Essa política visa a manutenção de uma administração pública ética e transparente, protegendo o patrimônio público.



Com a aprovação deste projeto, o governo poderá ter uma ferramenta mais robusta para a gestão dos seus compromissos financeiros, estabelecendo um sistema que contribui para a saúde fiscal do país. A necessidade de um controle financeiro eficaz se torna evidente, especialmente em um cenário onde a responsabilidade fiscal é cada vez mais cobrada pela população.

A transparência nas contas públicas não apenas apoia o combate a irregularidades, mas também fortalece a confiança dos contribuintes no sistema governamental. Ao permitir que as emendas bloqueadas pelo STF sejam finalmente executadas, a proposta representa um avanço significativo na regularização de supostas pendências da administração pública.

Como será o desdobramento dessa proposta na Câmara dos Deputados é uma questão que aguarda resposta. A Sociedade observa atentamente, pois a resiliência financeira do governo pode influenciar diretamente a execução de políticas públicas essenciais. O futuro da execução de restos a pagar no Brasil agora depende dos próximos passos na esfera legislativa.

Fonte:


https://www.gazetadopovo.com.br/economia/senado-aprova-execucao-de-restos-a-pagar-desde-2019-e-inclui-emendas/
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