Política e Governança
Marcio Bittar: A Insustentabilidade da Inelegibilidade de Bolsonaro até 2026
Marcio Bittar: A Insustentabilidade da Inelegibilidade de Bolsonaro até 2026

No dia 30 de junho de 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro por um período de oito anos, a partir das eleições de 2022. Embora essa decisão tenha gerado polêmica, não impactou diretamente a popularidade do ex-mandatário. Em resposta, parlamentares da oposição começaram a articular estratégias para reverter essa situação.
Bolsonaro, que se apresenta como o principal candidato da direita para as próximas eleições de 2026, vê-se respaldado por seu advogado, o senador Marcio Bittar. Ele tem procurado caminhos legais para contestar a decisão do TSE, um esforço que agora ganha novos contornos com a proposta de um Projeto de Lei (PL) de Anistia que beneficiaria o ex-presidente.
O PL de Anistia, que ainda será debatido nas duas casas do Congresso Nacional, representa uma tentativa clara de Bittar de assegurar a elegibilidade de Bolsonaro em 2026. Além disso, Bittar está se filiando ao PL para concorrer nas próximas eleições, acreditando que sua nova posição poderá influenciar a dinâmica política.

Nas últimas eleições municipais, a esquerda sofreu um duro golpe, o que, segundo Bittar, poderá alterar o cenário político de 2026. O senador defende que a composição atual do Congresso é favorável a pautas que a direita deseja discutir, como o voto auditável e a possibilidade de impeachment do ministro Alexandre de Moraes do STF. O apoio contínuo a Bolsonaro entre os eleitores conservadores reafirma sua posição como um candidato viável, independentemente de sua inelegibilidade.
Com a inclusão de novos ministros no TSE, como André Mendonça, Bittar sugere que a decisão sobre a inelegibilidade de Bolsonaro pode ser revista. Ele argumenta que a presença de figuras conservadoras em posições chave poderia trazer um novo olhar sobre o caso, considerando a unidade da direita.
Bittar também defende uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa retirar ministros do STF da composição do TSE. Para ele, isso tornaria os processos eleitorais mais justos e menos suscetíveis a influências externas. Esse movimento demonstra a confiança crescente de que, apesar das dificuldades atuais, os esforços para reverter a inelegibilidade de Bolsonaro estão apenas começando.

Além das articulações políticas, a nova composição do Congresso traz esperanças de que Bittar consiga angariar suporte para seu PL de Anistia. Ele acredita que, com o fortalecimento da direita e a união de forças políticas, há uma real possibilidade de que as pautas defendidas possam avançar. A perspectiva de Bolsonaro como candidato em 2026 não é apenas uma esperança dos seus apoiadores, mas sim um reflexo do cenário atual que favorece sua figura carismática.
Assim, a expectativa em torno da candidatura de Jair Bolsonaro para 2026 continua a crescer, mesmo diante da inelegibilidade imposta pelo TSE. As movimentações de Bittar e o novo cenário político revelam que a batalha jurídica por essa elegibilidade está apenas começando, e muitos olhos estarão voltados para os desdobramentos nas próximas legislaturas, uma vez que a política brasileira sempre se mostra dinâmica e imprevisível.
No fim, a narrativa acerca da inelegibilidade de Bolsonaro e as tentativas de reverter essa condição se entrelaçam com as aspirações de um eleitorado que seguirá buscando alternativas à esquerda, em um Brasil que ainda enxerga a política em termos de direita e esquerda.
Fonte:
https://revistaoeste.com/politica/e-insustentavel-bolsonaro-nao-ser-candidato-em-2026-diz-marcio-bittar/Gostou? Vote nesse artigo.
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