Política e Governança
Mãe de exilado critica Hugo Motta e destaca a dor da perseguição política
Mãe de exilado critica Hugo Motta e destaca a dor da perseguição política

No cenário político atual do Brasil, as questões de exílio e perseguição política têm ganhado destaque, especialmente após o anúncio do deputado federal Eduardo Bolsonaro sobre sua licença do mandato para residir nos Estados Unidos. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, fez uma afirmativa polêmica ao declarar que não existem mais perseguições políticas no país nos últimos 40 anos. Essa afirmação não apenas gerou debate no meio político, mas também provocou a indignação de famílias afetadas diretamente por essas situações.
Tereza Vale, mãe de um exilado político envolvido nos tumultos de 8 de janeiro, expressou seu descontentamento com a declaração de Motta em uma entrevista no programa Oeste Sem Filtro. Para Tereza, a fala de Motta foi

como um rolo compressor em seu sofrimento
o que evidencia a desconexão de alguns políticos com a realidade de milhares de cidadãos brasileiros. Durante um evento promovido pelo partido Republicanos, Tereza não hesitou em confrontar o deputado, questionando sua afirmação de que não há exilados no Brasil. Sua reprovação ganhou repercussão nas redes sociais, onde muitos apoiaram sua luta por justiça e visibilidade para os perseguidos políticos.
A dor e o luto que Tereza vivencia não são exclusividade sua, mas refletem o clamor de diversas mães e famílias que enfrentam a angustiante realidade da perseguição política. A presença de Hugo Motta no evento, sua postura e as declarações feitas, levantam questionamentos sobre o comprometimento da atual administração com a defesa dos direitos humanos e das famílias que perderam entes queridos ou que vivem sob a sombra da repressão.
Portanto, a história de Tereza Vale vai além de um lamento pessoal; ela é representativa de uma busca por reconhecimento e justiça em face de abusos de poder que existem na história recente do Brasil. Enquanto a sociedade civil se mobiliza para que essas vozes sejam ouvidas, questões como a votação de autoridades e a responsabilidade política são mais relevantes do que nunca.