O Banquete dos Poderosos

Desde que assumiu o poder, o atual governo tem demonstrado, em atos e fatos, que sua prioridade é a manutenção do luxo e da ostentação entre os que o cercam. Exemplos não faltam: no primeiro semestre de 2024, os gastos com diárias e passagens da União atingiram um recorde vergonhoso de R$ 1,47 bilhão, um aumento de 9,1% em relação ao mesmo período de 2023. Esses números, por si só, seriam suficientes para causar indignação, mas tornam-se ainda mais revoltantes quando contrastados com os cortes draconianos impostos em áreas vitais.

Esse descompasso entre gastos e cortes evidencia uma falta de compromisso com a verdadeira missão de um governo: servir ao povo. Em vez disso, o que se vê é a perpetuação de um ciclo vicioso de privilégios e favorecimentos para poucos, enquanto muitos são deixados à margem.

A População que Paga a Conta

A recente decisão de cortar quase R$ 6 bilhões da saúde e educação, setores já combalidos, demonstra claramente onde estão as prioridades deste governo. Enquanto o cidadão comum luta para ter acesso a serviços básicos, os que detêm o poder continuam a usufruir de regalias pagas com o suor do trabalhador brasileiro. É uma inversão de valores que não apenas fere a ética, mas também a própria lógica de governança.

Os cortes na educação, que somam mais de R$ 1 bilhão, são especialmente cruéis. O Brasil, um país com uma das maiores desigualdades educacionais do mundo, não pode se dar ao luxo de desinvestir em sua juventude. No entanto, para aqueles que estão no poder, parece ser mais importante garantir suas viagens de luxo e diárias exorbitantes do que investir no futuro de nossa nação.

Afinal, quanto menos o jovem aprender sobre o governo, menos ele questionará as manobras escusas daqueles que o controlam. É exatamente isso que está em jogo aqui: manter uma população ignorante, desinformada, incapaz de enxergar as falcatruas que são perpetradas em nome de uma suposta governabilidade.

Investir em educação é fortalecer a capacidade crítica da população, algo que, claramente, não interessa aos que se beneficiam da perpetuação da ignorância.

A Hipocrisia que Permeia o Discurso

O discurso oficial é de austeridade, mas as ações indicam o oposto. A gastança não é novidade neste governo, e a hipocrisia também não. O que surpreende é a conivência de parte da população, que continua a apoiar medidas que claramente vão contra seus próprios interesses. Ao endossar essa política de desperdício e corte nos serviços essenciais, esses cidadãos estão, na prática, apoiando a pobreza e a desigualdade que dizem combater.

Não se pode esquecer que, enquanto o governo corta bilhões da saúde e da educação, a primeira-dama Janja gasta recursos exorbitantes em passeios internacionais, como a recente viagem a Paris. Tudo isso às custas do trabalhador brasileiro, que mal consegue pagar suas contas em meio à alta carga tributária.

O Peso da Carga Tributária

O Brasil já possui uma das maiores cargas tributárias do mundo, e grande parte desse dinheiro é destinada a sustentar uma máquina pública inchada e ineficiente. A cada ano, mais e mais recursos são drenados do bolso do cidadão para financiar viagens, diárias e luxos dos detentores do poder. Este governo, que deveria zelar pelo bem-estar do povo, opta por utilizar esses recursos para satisfazer seus próprios caprichos.

Enquanto isso, o cidadão comum, aquele que deveria ser o verdadeiro beneficiário das políticas públicas, continua a sofrer com serviços precários, filas intermináveis nos hospitais e uma educação de baixa qualidade. A gastança desenfreada e a má administração dos recursos públicos criam um ciclo de pobreza e desigualdade que é difícil de romper.

Governo Lula: O Povo Precisa Acordar

A realidade é clara e incontestável: este governo, que tanto promete em seus discursos, falha miseravelmente em entregar o que realmente importa. O povo brasileiro, muitas vezes enganado por uma retórica vazia, precisa abrir os olhos para o fato de que suas prioridades estão sendo negligenciadas em favor de uma minoria privilegiada.

É urgente que a população se conscientize de que, enquanto a gastança e o desperdício continuarem a ser a norma, o Brasil permanecerá preso em um ciclo de estagnação e desigualdade. O povo precisa exigir mudanças reais e cobrar daqueles que estão no poder uma gestão mais eficiente, transparente e, acima de tudo, comprometida com o bem-estar de todos, e não apenas de alguns poucos.

O Brasil é maior do que qualquer governo. E o povo brasileiro merece muito mais do que o que tem recebido até agora.