Política e Governança
Crescimento da População de Rua Aumenta Dramaticamente!
Crescimento da População de Rua Aumenta Dramaticamente!
Enquanto o governo se gaba de ter retirado milhões da miséria, os números revelam um aumento alarmante da população de rua. Afinal, para onde foram essas pessoas?
Enquanto o governo se gaba de ter retirado milhões da miséria, os números revelam um aumento alarmante da população de rua. Afinal, para onde foram essas pessoas?

No Brasil, vivemos uma situação contraditória. O governo atual, liderado por Lula, declara ter retirado milhões de brasileiros da miséria em pouco mais de um ano e meio. No entanto, os dados sobre o aumento vertiginoso da população de rua sugerem outra realidade, uma que tem sido ignorada ou distorcida. Como é possível que tantas pessoas saiam da pobreza apenas para viver nas ruas? O que está realmente acontecendo por trás desse discurso de "avanço social"?
O Crescimento Assustador da População de Rua
Dados recentes da Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (SAGICAD) do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome desmentem o triunfalismo do governo. Desde que Lula assumiu seu terceiro mandato, em janeiro de 2023, o número de famílias vivendo nas ruas aumentou drasticamente.
Em apenas um ano e meio, saltou de 194,3 mil para 291,4 mil – um aumento de quase 50%. Isso significa que, enquanto o governo comemora ter retirado 26 milhões de brasileiros da miséria, cerca de 100 mil novas famílias passaram a morar nas ruas. Um absurdo que desafia qualquer lógica racional.
O ritmo desse aumento é ainda mais chocante. Sob a gestão de Lula, o número de novas famílias em situação de rua triplicou em comparação com o governo anterior. Durante a administração de Jair Bolsonaro, a média mensal de novas famílias morando nas ruas foi de 1.660, um número que, mesmo em tempos de pandemia, já era alarmante.
Com Lula, essa média saltou para 5.264, de acordo com dados até julho de 2024. Será que estamos mesmo retirando brasileiros da miséria, ou apenas os empurrando para a rua? (Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome).
A Falácia do Assistencialismo
Enquanto as ruas se enchem de novas famílias desabrigadas, o governo continua apostando em programas assistencialistas como a solução para a pobreza. Mas até que ponto esse modelo é sustentável? Especialistas alertam que o assistencialismo em excesso pode, na verdade, prejudicar a capacidade de autossuficiência dos cidadãos.
O cientista político Luiz Ramiro, doutor pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ, afirma que programas como o Bolsa Família podem criar uma dependência moral nas pessoas. "Há um impacto moral negativo dessas políticas que vicia a população. Elas deixam de se preparar para o mercado de trabalho e se tornam reféns de um sistema de dependência assistencialista", comenta Ramiro.
E o problema não para por aí. As cidades que dependem de royalties de petróleo, como Macaé no Rio de Janeiro, são um exemplo claro do que ocorre quando o assistencialismo é levado ao extremo. Nessas regiões, o excesso de benefícios públicos desestimulou a busca por qualificação profissional e resultou em uma favelização generalizada quando os recursos secaram. Esse ciclo vicioso se repete em todo o país, onde os programas assistencialistas, ao invés de promoverem a independência, incentivam uma cultura de dependência. (Luiz Ramiro, doutor em Ciência Política pelo IESP-UERJ).
Viagens e Desperdício de Dinheiro Público
E enquanto o povo sofre, o governo não parece se preocupar com o desperdício do dinheiro público. Em 2023, o governo Lula gastou R$ 3,3 bilhões apenas em viagens, dos quais R$ 1,9 bilhão foi destinado ao pagamento de diárias. Esse foi o maior gasto registrado desde 2014.
Lula, que se considera "um homem do povo", parece ter se esquecido da verdadeira situação das pessoas que deveria representar. Enquanto famílias lutam para sobreviver nas ruas, o governo esbanja dinheiro em viagens e eventos internacionais. É a hipocrisia do poder em seu ápice.
Como explicar o paradoxo entre o discurso de Lula e a realidade? Ao que parece, o governo está mais preocupado em manter as aparências do que em resolver os problemas estruturais do país. Afinal, como é possível que Lula afirme ter retirado milhões de pessoas da miséria, quando as ruas do Brasil estão cada vez mais cheias?
O Judiciário Também Tem Sua Parte de Culpa
Outro fator que contribuiu para o aumento da população de rua foi a decisão de julho de 2023 do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu a remoção compulsória de moradores de rua. Embora essa medida tenha sido tomada sob o pretexto de proteger os direitos humanos, ela teve um efeito contrário. Desde então, o número de famílias vivendo nas ruas disparou, especialmente em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.
Pedro Moreira, doutor em Filosofia do Direito pela Universidad Autónoma de Madrid, critica a interferência do Judiciário em questões que deveriam ser resolvidas pelos políticos eleitos. "Quando o Judiciário extrapola suas funções e começa a definir políticas públicas, cria-se um problema de accountability.
Juízes não são eleitos, e suas decisões não podem ser contestadas nas urnas. No entanto, suas ações têm um impacto profundo na vida da população", afirma Moreira. A decisão de Moraes, ao proibir a remoção compulsória, criou uma situação em que as cidades ficaram de mãos atadas, incapazes de lidar com o aumento da população de rua. (Pedro Moreira, doutor em Filosofia do Direito pela Universidad Autónoma de Madrid).
A Realidade É Incontestável
É claro que a realidade desmente o discurso otimista do governo. Enquanto Lula e sua equipe gastam bilhões em viagens e promovem políticas que apenas aumentam a dependência assistencialista, a população de rua cresce em um ritmo alarmante. A promessa de retirar milhões da miséria soa cada vez mais como uma falácia conveniente para manter o apoio político, enquanto a verdade amarga se desenrola nas ruas de nossas cidades.
Este é o Brasil que poucos estão dispostos a enxergar, mas que precisa ser discutido com seriedade. Os números não mentem, e a população de rua é o reflexo de uma política que falhou em resolver os problemas reais do país. O povo brasileiro merece mais do que promessas vazias e políticas superficiais.
A verdade está à nossa frente. O aumento da população de rua é apenas um dos sinais de que algo está profundamente errado nas políticas sociais atuais. Não podemos nos contentar com discursos vazios enquanto nossos cidadãos sofrem. O que você está fazendo para garantir que essa realidade mude? Compartilhe este artigo e ajude a espalhar a verdade.