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Meio Ambiente

Descarte de 200 mil urnas eletrônicas pelo TSE e sua relevância ambiental

Descarte de 200 mil urnas eletrônicas pelo TSE e sua relevância ambiental


O TSE descarta 195,22 mil urnas eletrônicas do modelo UE 2009, promovendo sustentabilidade e reaproveitamento de materiais.
04 março 2025
O TSE descarta 195,22 mil urnas eletrônicas do modelo UE 2009, promovendo sustentabilidade e reaproveitamento de materiais.
04 março 2025
Descarte de 200 mil urnas eletrônicas pelo TSE e sua relevância ambiental

Descarte de Urnas Eletrônicas pelo TSE: Um Marco na Sustentabilidade

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou um processo de descarte de 195,22 mil urnas eletrônicas do modelo UE 2009, que atingiram o fim de sua vida útil, estimada em cerca de dez anos ou seis eleições. Essa movimentação faz parte do Plano de Logística Sustentável que foi implementado em agosto do ano anterior. O descarte dessas urnas não é apenas uma questão de eficiência, mas também um passo importante em direção à sustentabilidade ambiental.

A desmontagem das urnas é um processo metódico, onde os materiais são separados em categorias, como metais, plásticos e placas eletrônicas. Esses materiais passam por um processo de trituração para garantir sua descaracterização. É importante ressaltar que aproximadamente 98% dos materiais das urnas são reaproveitados, enquanto o restante é encaminhado para aterros sanitários que possuem certificação ambiental. Esse procedimento demonstra o compromisso do TSE com as boas práticas de reciclagem e descarte responsável.

A empresa responsável pelo descarte é a NGB Recuperação e Comércio de Metais, localizada em Guarulhos (SP). A supervisão do processo é realizada pelos servidores do TSE, e até o momento, cerca de 52% das urnas já foram processadas. A empresa tem até junho de 2025 para concluir a atividade, um prazo bastante razoável considerando a quantidade significativa de urnas que precisa ser descartada.



Impacto Ambiental e Sustentabilidade na Justiça Eleitoral

O TSE enfatiza que esse procedimento é voltado para uma destinação ambientalmente adequada, alinhando-se com os objetivos estratégicos de sustentabilidade da Justiça Eleitoral. O descarte de equipamentos obsoletos, como as urnas eletrônicas, é bastante relevante diante do crescimento das preocupações ambientais no Brasil e no mundo.

Desde a sua introdução em 1996, as urnas eletrônicas têm sido um marco na modernização do sistema eleitoral brasileiro. Os equipamentos são armazenados nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de cada uma das 27 unidades da Federação, o que significa que sua gestão e descarte precisam seguir normas rigorosas e diretrizes estabelecidas para garantir a segurança e proteção ao meio ambiente.

Nesse contexto, o TSE não está apenas trabalhando para descartar as urnas, mas também para melhorar as práticas de sustentabilidade e logística. Cada etapa do processo de descarte é supervisionada, garantindo que todos os passos sejam realizados de acordo com o estipulado pelas normas ambientais vigentes. Esse trabalho contínuo demonstra uma consciência ambiental que pode servir como exemplo para outras instituições públicas e privadas.



Conclusão: O Futuro das Urnas Eletrônicas e a Importância da Reciclagem

O processo de descarte das urnas eletrônicas do modelo UE 2009 é um importante passo em direção à renovação da tecnologia utilizada nas eleições brasileiras. Com a atualização dos equipamentos, o TSE visa também garantir mais segurança e eficiência nos pleitos eleitorais. Além disso, a iniciativa de reciclar 98% dos materiais reforça a importância da sustentabilidade em todos os setores, em especial nas instituições que lidam com recursos públicos.

Portanto, a Justiça Eleitoral não somente cuida da integridade do processo democrático, como também se preocupa com os impactos ambientais de suas operações. A reutilização de materiais provenientes das urnas eletrônicas obsoletas é um exemplo claro de como a tecnologia e o meio ambiente podem caminhar juntos em harmonia. O sucesso desse projeto poderia inspirar novas políticas e ações em outras áreas e setores da administração pública.

Com a conclusão desse processo, o TSE espera estabelecer um padrão para futuras gestões de equipamentos e tecnologias. Esse compromisso com a sustentabilidade, aliado à modernização do sistema eleitoral, é crucial para a evolução da Justiça Eleitoral no Brasil.

Fonte:


https://revistaoeste.com/politica/tse-descarta-quase-200-mil-urnas-eletronicas-obsoletas/
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