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Política Hoje

Trump Assina Decretos que Retiram EUA da OMS, do Acordo de Paris e Perdão a Atacantes do Capitólio

Trump Assina Decretos que Retiram EUA da OMS, do Acordo de Paris e Perdão a Atacantes do Capitólio


Donald Trump inicia seu novo mandato com polêmicas, incluindo a saída da OMS e do Acordo de Paris, além do perdão a apoiadores do ataque ao Capitólio.
21 janeiro 2025
Donald Trump inicia seu novo mandato com polêmicas, incluindo a saída da OMS e do Acordo de Paris, além do perdão a apoiadores do ataque ao Capitólio.
21 janeiro 2025
Trump Assina Decretos que Retiram EUA da OMS, do Acordo de Paris e Perdão a Atacantes do Capitólio

O recém-empossado Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, começou seu mandato com uma série de decretos executivos que geraram controvérsia em diversas áreas, incluindo saúde, meio ambiente e imigração. Uma das decisões mais impactantes foi a retirada do país da Organização Mundial de Saúde (OMS), marcada por justificativas que envolvem críticas à gestão da pandemia da COVID-19. Trump questionou não apenas a eficiência da OMS, mas também os altos custos que os EUA arcam com a organização, considerando-os insustentáveis em um momento de crise. Essa decisão sinaliza uma mudança de paradigma na abordagem dos EUA em relação à saúde pública global, uma vez que a OMS desempenha um papel crucial em coordenar respostas a emergências de saúde.

Além disso, Trump anunciou a retirada do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, alegando que países como a China não estão cumprindo as metas estabelecidas, o que geraria um desequilíbrio competitivo para a economia americana. A decisão foi amplamente criticada por especialistas em meio ambiente e direitos humanos, que alertam sobre as consequências a longo prazo da inação dos EUA frente às mudanças climáticas. Esta postura evidencia mais uma vez a determinação de Trump em priorizar a economia em detrimento de compromissos ambientais, algo que já havia sido uma característica marcante de seu primeiro mandato.

Outro aspecto importante das decisões anunciadas por Trump envolve a polêmica questão da imigração. Ele decidiu perdoar cerca de 1.600 de seus apoiadores que participaram do ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, incluindo figuras controversas que enfrentavam penas significativas. Essa ação gerou reações mistas, com apoiadores vendo como um sinal de lealdade, enquanto críticos a consideram uma afronta à justiça. Além disso, o presidente também declarou estados de emergência nas fronteiras com o México e no setor energético, o que permitirá um aumento significativo na produção de petróleo, ressaltando sua agenda focada no crescimento econômico.



As medidas de Trump também incluem uma revisão nas cláusulas de concessão de nacionalidade para crianças nascidas nos EUA, o que pode restringir direitos para filhos de imigrantes indocumentados. Essa ação reflete uma tendência mais ampla de desmantelamento de políticas que protegiam imigrantes, e sugere um retorno agressivo às políticas anti-imigração que caracterizaram sua administração anterior. Embora Trump continue a enfatizar a importância da imigração legal, suas ações levantam preocupações sobre como essas mudanças afetarão a diversidade e a inclusão nos Estados Unidos.

O impacto destas decisões não se limita aos EUA; eles têm repercussões em todo o cenário global. A saída da OMS pode prejudicar a capacidade dos Estados Unidos de influenciar políticas de saúde internacional, especialmente em tempos de pandemia. A retirada do Acordo de Paris também pode incentivar outros países a reavaliar seus compromissos ambientais, exacerbando a crise climática global. Além disso, as medidas de imigração rigorosas podem aumentar as tensões nas relações diplomáticas entre os EUA e outros países, especialmente aqueles que enviam migrantes.

Enquanto isso, os críticos de Trump apontam que essas ações podem aprofundar ainda mais a polarização que caracteriza a política americana atualmente. Seus apoiadores, por outro lado, veem essas medidas como um retorno às promessas de campanha e uma tentativa de reverter o que consideram excessos das administrações anteriores. À medida que Trump inicia seu novo mandato, é evidente que suas ações estarão sob um microscópio, com atenção redobrada de aliados e oponentes.



Conforme Trump avança com sua agenda, muitos se perguntam como essas políticas afetarão o futuro dos Estados Unidos. As queixas sobre a OMS e a crítica ao Acordo de Paris são apenas alguns dos muitos tópicos que definirão o seu governo. Com a possibilidade de reinstaurar proibições de entrada para imigrantes e uma forte ênfase em segurança nas fronteiras, a administração se prepara para implementar uma série de mudanças que provavelmente marcarão não apenas a política interna, mas também as relações internacionais dos EUA. A mensagem é clara: Trump está determinado a seguir um caminho que desafia a abordagem multilaterialista adotada por seus antecessores, direcionando o foco para uma América primeiro e a construção de um novo paradigma político.

Ao olhar para o futuro, as implicações dessas decisões serão sentidas em diversos setores, da saúde pública à economia e da imigração ao meio ambiente. O cenário político e social nos Estados Unidos poderá mudar drasticamente, conforme novas políticas entram em vigor e os efeitos das decisões de Trump se tornam mais evidentes. Com os desafios enfrentados, tanto em casa quanto no exterior, será interessante observar como o governo equilibrará as prioridades internas com as expectativas globais que continuam a evoluir.

A indignação gerada pelas decisões de Trump se reflete em protestos e manifestações, indicando que a oposição se mobiliza rapidamente. À medida que o debate sobre as políticas do presidente se intensifica, a sociedade americana deverá enfrentar um novo capítulo de sua história, repleto de desafios e oportunidades que definirão o país pelos próximos anos.

Fonte:


https://www.publico.pt/2025/01/21/mundo/noticia/trump-perdoa-atacantes-capitolio-retira-eua-oms-acordo-paris-2119533.
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