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Política Hoje

Louçã se candidata a deputado em resposta ao fascismo na Casa Branca

Louçã se candidata a deputado em resposta ao fascismo na Casa Branca


Francisco Louçã, ex-coordenador do Bloco de Esquerda, anuncia candidatura a deputado para combater a ascensão do fascismo, representado por Donald Trump. Ele destaca a necessidade de um retorno à ação política para defender valores progressistas e evitar um Parlamento hostil.
24 março 2025
Francisco Louçã, ex-coordenador do Bloco de Esquerda, anuncia candidatura a deputado para combater a ascensão do fascismo, representado por Donald Trump. Ele destaca a necessidade de um retorno à ação política para defender valores progressistas e evitar um Parlamento hostil.
24 março 2025
Louçã se candidata a deputado em resposta ao fascismo na Casa Branca

Francisco Louçã, ex-coordenador do Bloco de Esquerda, anunciou sua candidatura a deputado, destacando a necessidade de uma resposta vigorosa à ascensão do fascismo. Durante uma entrevista, Louçã enfatizou que a política global mudou drasticamente e que uma parte da esquerda continua sem entender essa nova realidade. Ele expressou preocupação com a possibilidade de criação de um ambiente hostil no Parlamento, comparando-o a uma ‘pocilga’ devido à influência crescente de partidos de extrema-direita como o Chega.

O ex-líder do BE não pretende ser um mero observador passivo diante dessas mudanças e afirmou que é crucial agir agora para proteger as conquistas sociais e os valores progressistas conquistados ao longo dos anos. Louçã se unirá a outros antigos líderes do partido, como Fernando Rosas e Luís Fazenda, reforçando a ideia de que é possível resgatar a memória e a história da esquerda, assim como fizeram partidos da esquerda na Alemanha.

A crescente preocupação com o avanço da extrema-direita é um tema que exige um debate aprofundado. Louçã acredita que, se nada for feito, o ambiente político poderá se deteriorar, favorecendo ideias e práticas que vão contra os princípios democráticos. As próximas eleições legislativas, marcadas para 18 de maio, representam não apenas um pleito político, mas uma defesa da democracia e dos direitos humanos em um momento crucial para o futuro do país.



Louçã destaca que sua candidatura é um ato político de resistência contra a ascensão do fascismo, inspirado especialmente pela figura de Donald Trump. Para o ex-coordenador do BE, a influência do populismo radical é algo que deve ser encarado de frente, e não ignorado. Além de defender a importância do ativismo político, ele ressalta a necessidade de uma mobilização ampla dentro da esquerda para restaurar a confiança nas instituições e nos valores democráticos.

O cenário atual exige uma resposta coesa por parte da esquerda, que precisa se unir em torno de objetivos comuns. Francisco Louçã acredita que há espaço para um renascimento da ação política que possa reverter a tendência de ascensão da extrema-direita, que se alimenta da insegurança e do medo da população. O desafio é grande, mas ele acredita na capacidade de mobilização e na força histórica da esquerda, que pode proporcionar um contraponto firme aos discursos de ódio.

A análise da situação política é necessária para entender melhor os movimentos sociais e as réplicas desses nas esferas locais e nacionais. Louçã alerta que a batalha ideológica está em curso e, para que a esquerda possa avançar, é fundamental que seus membros se façam ouvir e atuem de forma proativa. A eleição de 18 de maio se apresenta, portanto, como uma oportunidade de reaver o espaço de voz que a esquerda tem direito em um cenário de crescente polarização.



Para Louçã, a luta não se resume apenas a um embate eleitoral, mas se estende para as ruas, movimentos sociais e ações coletivas. Ele acredita que cada voto conta e que a participação ativa da população é essencial para a construção de um futuro com justiça social. Por meio de sua candidatura, ele busca inspirar novos militantes e reforçar a ideia de que é possível um novo amanhã, onde o respeito e a dignidade sejam prioridades.

A educação e a conscientização da população sobre os riscos que a extrema-direita representa são fundamentais nesse contexto. Louçã defende que, ao fortalecer o discurso progressista e articular estratégias eficazes, a esquerda poderá mostrar que o caminho da inclusão e do diálogo é sempre mais forte do que o do ódio e da divisão. A luta por um Parlamento respeitável deve ser um sinalizador para as futuras gerações.

Em resumo, a candidatura de Francisco Louçã reflete um convite à mobilização pelos direitos e pela democracia, revigorando a esperança de que uma nova era de pensamento crítico e solidariedade seja possível. No dia 18 de maio, o futuro político do país poderá ser redefinido, e todos são chamados a fazer parte desse processo de transformação.

Fonte:


https://www.publico.pt/2025/03/24/politica/entrevista/louca-candidatome-fascista-casa-branca-2127063
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