Nomeação e Críticas

Márcio Pochmann, economista e filiado ao PT, ex-presidente da fundação Perseu Abramo e ex-candidato à Prefeitura de Campinas (SP), tem sido alvo de críticas severas por parte dos servidores do IBGE. Os funcionários argumentam que Pochmann adotou "medidas desestabilizadoras, centralizadoras e prejudiciais ao bom funcionamento do Instituto".

Fundação IBGE+

Um dos pontos de controvérsia é a criação da fundação IBGE+, uma entidade de apoio de direito privado, implementada sem diálogo com os trabalhadores. A fundação foi criada em sigilo por 11 meses e anunciada dois meses depois de sua oficialização em cartório, gerando dúvidas sobre sua real finalidade e impacto na independência técnica e administrativa do IBGE.

Reformulação do Estatuto do IBGE

Outra crítica é a reformulação do estatuto do IBGE, que está sendo conduzida de maneira pouco transparente e sem o necessário debate com os servidores e a sociedade. Isso pode comprometer gravemente a governança da instituição e a qualidade dos dados produzidos.

Viagens Excessivas

Os servidores também denunciam o comportamento de Pochmann, que tem realizado viagens frequentes e excessivas em um cenário de escassez financeira no órgão. Enquanto o IBGE enfrenta dificuldades financeiras, incluindo débitos com fornecedores e restrições a viagens técnicas essenciais, as viagens de Pochmann são vistas como uma prioridade inadequada.

Demissão de Pochmann

Diante dessas críticas, os servidores declararam que não podem mais tolerar a situação e pediram publicamente o fim do mandato de Márcio Pochmann. Eles afirmam que a continuidade desse mandato está comprometendo gravemente o funcionamento da instituição e a qualidade do trabalho realizado.

Reações e Comentários

Os comentários dos leitores refletem uma ampla desaprovação da gestão de Pochmann e do governo do PT. Muitos expressam a crença de que Pochmann foi colocado no cargo para manipular dados estatísticos a favor do governo, o que comprometeria a credibilidade do IBGE.

Em resumo, os servidores do IBGE estão enfrentando uma crise de confiança na gestão de Márcio Pochmann, citando decisões arbitrárias, falta de transparência e priorização inadequada de recursos. Eles exigem uma gestão mais transparente, participativa e comprometida com a preservação da missão pública e da independência do Instituto.

Fonte:

Revista Oeste - https://revistaoeste.com/brasil/servidores-denunciam-abusos-criticam-gestao-e-pedem-demissao-de-petista-no-comando-do-ibge/