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Bolsonaro revela candidatos preferidos ao Senado em 10 estados para 2026
Bolsonaro revela candidatos preferidos ao Senado em 10 estados para 2026

Em meio a preparativos e articulações para as eleições de 2026, o ex-presidente Jair Bolsonaro não esconde suas preferências para candidatos ao Senado em diversos estados do Brasil. A estratégia visa consolidar a influência política de seu grupo e fortalecer sua base eleitoral, garantindo uma boa presença no Senado. Entre os nomes mencionados, destaca-se a inclusão do filho, Eduardo Bolsonaro, como candidato por São Paulo, ao lado de Guilherme Derrite, atual secretário de Segurança Pública do estado. Esse movimento demonstra a intenção de unir forças na disputa por assentos importantes na Casa Legislativa.
Além de São Paulo, Bolsonaro trouxe à tona seus desejos para o Senado em Minas Gerais. O ex-presidente expressou interesse em ter o ex-ministro Paulo Guedes como candidato, mesmo reconhecendo que a escolha de nomes adequados para o estado será uma tarefa desafiadora. A situação se torna ainda mais complexa em Minas, onde a oferta de candidatos não é abundante, levando Bolsonaro a admitir a necessidade de superar essas dificuldades para fortalecer sua proposta ao eleitorado.
No Rio Grande do Sul, a lista de candidatos apresentados por Bolsonaro é tripla, com a inclusão dos deputados Luciano Zucco, Giovani Cherini e Sanderson. Isso sinaliza uma tentativa clara de diversificar suas opções e aumentar suas alianças políticas nas diferentes regiões do país. Para o estado de Santa Catarina, o ex-presidente mencionou as deputadas Caroline De Toni e Júlia Zanatta, sublinhando que há outros bons nomes disponíveis, levantando a expectativa de que futuras coligações possam surgir a partir dessas indicações.
A estratégia apresentada por Bolsonaro também inclui candidatos de outros estados. No Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro, outro membro da família, é uma escolha natural, reforçando o laço familiar na política. Resta saber como a ideia será recebida pelo eleitorado carioca, que já demonstrou visões variadas em eleições passadas. Além disso, em Rondônia, marcando presença com dois nomes — Marcos Rogério e Bruno Scheid —, a estratégia expandiu-se evidentemente, buscando fortalecer o apoio em regiões onde a presença bolsonarista pode ser crucial.
No Norte, na disputa pelo Amazonas, o Capitão Alberto Neto também foi mencionado, demonstrando que Bolsonaro não está apenas focado nas regiões Sul e Sudeste. A escolha dele sugere um movimento para ampliar sua popularidade entre os eleitores da região, que são cada vez mais relevantes nas eleições gerais. Por outro lado, no Rio Grande do Norte, a indicação de Rogério Marinho ou outra pessoa escolhida por Bolsonaro reflete a busca por um candidato que possa ter apelo e ressonância local.
Por fim, em Sergipe, Rodrigo Valadares foi apontado como um nome forte que pode equilibrar a representação bolsonarista na política local. Essa variedade de candidatos em diferentes estados confirma a estratégia de manter um leque amplo de apostas para maximizar a chance de sucesso nas eleições do Senado. Um EEG na construção de um retrato político diversificado que se alinhe com as expectativas e valores da base de apoio no Brasil.
Além das indicações para o Senado, o cenário no Distrito Federal é igualmente intrigante. A deputada federal Bia Kicis é uma das personalidades mencionadas por Bolsonaro, cujas ações já a tornaram uma figura conhecida no ambiente político. Ademais, há especulações sobre a possível candidatura de Michelle Bolsonaro, a esposa do ex-presidente, que poderia capturar a simpatia dos eleitores e fortalecer ainda mais a presença da família no cenário parlamentar. Essa perspectiva destaca a intenção de Bolsonaro em não apenas escolher nomes, mas também criar um contexto engajador em torno de suas escolhas.
Dessa forma, a lista de candidatos revelada por Bolsonaro indica claramente sua intenção de consolidar e expandir sua influência política na próxima corrida eleitoral. Ao criar um time de candidatos em diferentes estados, o ex-presidente busca não só reforçar sua base, mas também garantir que sua visão e suas propostas estejam oficialmente representadas em esferas de decisão importantes. Como consequência, essas movimentações têm potencial para moldar as diretrizes políticas do Brasil nos próximos anos.
Conforme as eleições se aproximam, resta saber como essas escolhas ressoarão junto ao eleitorado e se o plano de Bolsonaro para o Senado se tornará uma realidade palpável nas urnas. A análise dessas estratégias se torna crucial para entender o futuro político do Brasil e a posição de Jair Bolsonaro em relação ao seu legado e à sua visão para o país.