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Defesa e Segurança

Polícia de Lisboa desmantela rede de prostituição chefiada por brasileiras em spas

Polícia de Lisboa desmantela rede de prostituição chefiada por brasileiras em spas


A operação 'Last Massage' leva à prisão de Regina Episcopo e Jacimara Berwig, revelando um esquema de prostituição disfarçado em Lisboa.
08 abril 2025
A operação 'Last Massage' leva à prisão de Regina Episcopo e Jacimara Berwig, revelando um esquema de prostituição disfarçado em Lisboa.
08 abril 2025
Polícia de Lisboa desmantela rede de prostituição chefiada por brasileiras em spas

A recente operação da Polícia de Segurança Pública de Lisboa, denominada 'Last Massage', resultou na prisão de duas brasileiras, Regina Episcopo e Jacimara Berwig, implicadas em um esquema de prostituição disfarçado como serviços de spa. Após mais de dois anos de investigações, a polícia descobriu que as atividades das acusadas incluíam exploração sexual de mulheres, que eram apresentadas como funcionárias de um spa que oferecia massagens e terapias de relaxamento. Apesar da fachada, os estabelecimentos eram, na verdade, voltados para a prostituição, explorando a vulnerabilidade de suas vítimas.

A operação revelou que Regina, conhecida como DJ Rebeka Episcopo, e Jacimara utilizavam as redes sociais para promover seus serviços enganosos. Essa estratégia criativa visava mascarar a verdadeira natureza das atividades e criar uma imagem de bem-estar físico e mental, enquanto na realidade, perpetuavam a exploração. A atuação da polícia também evidenciou a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa sobre atividades comerciais que se escondem sob a legalidade, mas encobrem crimes graves e exploração.

Regina e Jacimara agora enfrentam sérias acusações, incluindo lenocínio e sonegação fiscal relacionada ao sistema previdenciário português. O caso continua em andamento, e o julgamento das acusadas ainda não tem uma data definida. Essa situação refere-se a um problema maior na sociedade, onde o disfarce de legalidade pode criar um ambiente propício para crimes que exploram indivíduos vulneráveis, especialmente mulheres em situações de fragilidade.



A investigação da polícia enfatizou a importância da detecção e combate a redes de exploração sexual e destaca o papel fundamental que as forças de segurança têm em identificar e desmantelar essas operações. O encerramento das atividades das acusadas foi um passo significativo, mas ainda há um longo caminho a percorrer para eliminar a exploração sexual disfarçada no país. O caso também levanta questões sobre o suporte e a proteção que são oferecidos às vítimas de exploração, que muitas vezes permanecem invisíveis.

As práticas de mascarar a prostituição sob a fachada de spas e serviços de bem-estar representam um desafio significativo para as autoridades. É essencial que haja um esforço conjunto entre a sociedade, a polícia e as instâncias legais para proteger as pessoas que são levadas a essa situação e garantir que os responsáveis sejam responsabilizados de forma adequada. A conscientização sobre esses tipos de crimes é necessária, afim de que mais pessoas possam se tornar vigilantes e ajudar na identificação de comportamentos suspeitos.

Além da exploração sexual, as acusações de sonegação fiscal feitas contra Regina e Jacimara revelam a contribuição econômica que esse tipo de crime pode ter. A exploração sexual não só prejudica as vítimas, mas também impacta a sociedade mais ampla, ao criar um ciclo de ilegalidade e fraude fiscal. Portanto, é crucial que as operações de combate a esses crimes sejam abrangentes e incluam tanto a proteção das vítimas quanto a responsabilização dos perpetradores.



A operação 'Last Massage' é um exemplo de como a polícia está se adaptando para lidar com as novas estratégias de criminalidade organizada. A utilização de plataformas digitais para a promoção de serviços ilegais exige uma resposta mais robusta e tecnológica por parte das autoridades. A experiência coletada nas investigações pode servir para moldar futuras operações e aprimorar a detecção de redes semelhantes, garantindo que não haja espaço para a exploração em Portugal.

O tema da exploração sexual é delicado e complexo, exigindo sensibilidade e um enfoque multidisciplinar. Iniciativas de educação e conscientização, tanto no nível comunitário quanto nas escolas, são necessárias para ajudar a prevenir a exploração e oferecer suporte às potenciais vítimas. O diálogo sobre segurança, direitos e proteção é essencial para criar um ambiente mais seguro para todos.

A prisão de Regina Episcopo e Jacimara Berwig é um lembrete contundente de que a luta contra a exploração sexual ainda está longe de acabar. Enquanto as investigações prosseguem, a sociedade deve permanecer vigilante e engajada na proteção dos direitos humanos e na prevenção de crimes que afetam os mais vulneráveis. O apoio à polícia, o fortalecimento das políticas públicas e a mobilização da sociedade são fundamentais para mudar essa realidade.

Fonte:


https://revistaoeste.com/brasil/policia-prende-brasileiras-que-chefiavam-prostituicao-em-portugal/.
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