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Defesa e Segurança

Lei anti-Oruam: como projeto proíbe apologia ao crime em shows infantis no Rio de Janeiro

Lei anti-Oruam: como projeto proíbe apologia ao crime em shows infantis no Rio de Janeiro


A proposta da lei anti-Oruam busca combater a apologia ao crime em eventos para o público infantojuvenil no Rio de Janeiro.
19 fevereiro 2025
A proposta da lei anti-Oruam busca combater a apologia ao crime em eventos para o público infantojuvenil no Rio de Janeiro.
19 fevereiro 2025
Lei anti-Oruam: como projeto proíbe apologia ao crime em shows infantis no Rio de Janeiro

A recente proposta legislativa, conhecida como lei anti-Oruam, foi apresentada na Câmara Municipal do Rio de Janeiro por dois vereadores: Pedro Duarte, do Novo, e Talita Galhardo, do PSDB. Este projeto visa proibir a contratação de eventos que promovam a apologia ao crime, com especial atenção à proteção do público infantojuvenil. A iniciativa emerge como uma resposta à crescente violência na cidade e busca garantir que recursos públicos não sejam utilizados para financiar apresentações artísticas que glorifiquem atividades criminosas. Ao se deparar com a situação alarmante da segurança pública, essa proposta surge como uma estratégia para afastar a influência negativa sobre as crianças e jovens do Rio de Janeiro.

O vereador Pedro Duarte, um dos autores do projeto, argumenta que a proposta está em total conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ele ressalta a seriedade da situação enfrentada pela cidade e a necessidade de medidas eficazes para proteger os menores, especialmente diante do aliciamento realizado por facções criminosas. Duarte assegura que a legislação não tem a intenção de restringir gêneros musicais como o funk, mas sim de impedir que artistas que fazem apologia ao crime se beneficiem financeiramente de eventos financiados com dinheiro público. A proposta busca, assim, um equilíbrio entre a liberdade de expressão e a responsabilidade social.

Durante a tramitação do projeto na Câmara, haverá discussões aprofundadas sobre como garantir a sua efetividade sem comprometer a liberdade de expressão. O vereador Flávio Valle, do PSD, enfatiza a importância de uma revisão cuidadosa do texto para evitar brechas que possam ser exploradas. Esse debate reflete uma necessidade nacional, já que o Brasil enfrenta uma crise de segurança em que meninos e meninas frequentemente são moldados tanto como vítimas quanto como agentes do crime organizado. A proposta, portanto, se alinha não apenas com os desafios locais, mas também com um panorama mais amplo da realidade nacional.




Lei anti-Oruam: como projeto proíbe apologia ao crime em shows infantis no Rio de Janeiro

Conforme o projeto avança nas comissões da Câmara, a expectativa é de que a medida contribua para a diminuição do poder e da influência de grupos criminosos sobre os jovens. O impacto potencial da proposta poderia se estender além das fronteiras do Rio de Janeiro, visto que outras cidades já demonstraram interesse em implementar legislações semelhantes. A iniciativa liderada por Pedro Duarte mostra-se um passo significativo diante de um problema que aflige muitos municípios brasileiros. O intuito é garantir que eventos celebrando comportamentos ilícitos não sejam patrocinados com recursos públicos, e que as futuras gerações possam crescer em um ambiente mais seguro e saudável.

Além de proibir a contratação de artistas que promovem a apologia ao crime, a lei anti-Oruam pode abrir caminho para outros esforços legislativos voltados à segurança pública e à proteção das crianças e adolescentes. Ao combater a influência de conteúdos que glorificam o crime, o projeto busca fomentar uma cultura de responsabilidade e respeitabilidade nas artes e na cultura. As discussões em torno da proposta revelam um apelo por mais proteção e suporte às crianças no Brasil, em um contexto de vulnerabilidade exacerbada pela violência urbana.

A proposta já gera reações diversas entre a população e a classe artística. Há quem defenda a medida como um avanço necessário para resgatar valores morais e sociais, enquanto outros veem como uma possível censura à liberdade criativa. A tensão entre esses dois pontos de vista destaca a complexidade das questões envolvendo crime, juventude e cultura no Brasil atual, e a necessidade de um diálogo continuo para encontrar soluções que promovam segurança sem sacrificar direitos fundamentais.


Lei anti-Oruam: como projeto proíbe apologia ao crime em shows infantis no Rio de Janeiro

Em síntese, a criação da lei anti-Oruam representa um esforço abrangente para enfrentar a problemática da violência juvenil no Rio de Janeiro. Com um foco claro na proteção dos direitos das crianças e no uso responsável de recursos públicos, o projeto, se aprovado, poderá se tornar um modelo a ser seguido por outros municípios que enfrentam desafios semelhantes. A tramitação da proposta será acompanhada de perto, com a expectativa de que as discussões gerem resultados positivos e que a proteção da infância se torne uma prioridade nas agendas políticas.

A inserção de um tema tão debatido na Câmara Municipal também reflete uma conscientização crescente sobre a urgência das questões de segurança pública. Ao criar legislações que limitam a exposição de crianças a conteúdos prejudiciais, o Legislador mostra um comprometimento não apenas com o bem-estar da juventude, mas também com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Esta é uma oportunidade única para que o Brasil reavalie suas políticas culturais e faça um compromisso real com a segurança e o desenvolvimento das suas crianças e adolescentes.

Diante do exposto, a lei anti-Oruam pode ser vista como uma tentativa de resgatar a inocência da juventude em meio ao cenário desolador da violência. A proposta é um convite à sociedade para refletir sobre o impacto da cultura na formação das crianças e na construção de uma nova narrativa que valorize a vida e o respeito à lei.

Fonte:


https://revistaoeste.com/brasil/lei-anti-oruammenores-sao-vitimas-e-ate-algozes-do-crime-diz-vereador-do-rio-de-janeiro/.
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