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Defesa e Segurança

António Costa: a Rússia como ameaça global e a nova segurança europeia

António Costa: a Rússia como ameaça global e a nova segurança europeia


António Costa defende que a Rússia é uma ameaça global e propõe nova arquitetura de segurança para a Europa.
17 fevereiro 2025
António Costa defende que a Rússia é uma ameaça global e propõe nova arquitetura de segurança para a Europa.
17 fevereiro 2025
António Costa: a Rússia como ameaça global e a nova segurança europeia

António Costa, presidente do Conselho Europeu, destacou a importância de reavaliar a visão da Europa sobre a Rússia. Em suas declarações, enfatizou que a Rússia deve ser encarada como uma 'ameaça global'. Esta nova perspectiva implica que a União Europeia precisa de uma arquitetura de segurança renovada, capaz de enfrentar os desafios impostos por Moscovo. As repercussões da agressão russa não se limitam apenas à Ucrânia, mas afetam diretamente a soberania de várias nações europeias.

Costa argumentou que o conflito em curso na Ucrânia deve ser analisado dentro de um contexto mais amplo. A presença militar russa não é apenas uma preocupação local, mas uma questão que envolve todo o continente europeu. Os países Bálticos, por exemplo, estão em uma situação vulnerável que demanda atenção e ações coordenadas da UE. A situação na Moldávia e na Geórgia também serve como alerta sobre as intenções da Rússia, que pode representar uma ameaça à estabilidade de toda a região.

Para Costa, é essencial que a Europa una forças e desenhe um novo modelo de segurança que leve em conta as ações da Rússia. A necessidade de uma abordagem coletiva torna-se ainda mais evidente frente às movimentações políticas globais, como a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, que sinaliza um possível afastamento da postura europeia frente a temas de segurança. A proximidade de uma reunião de líderes europeus em Paris é um momento oportuno para discutir e deliberar sobre estas questões urgentes.



A reunião em Paris, que reúne líderes europeus, representa uma oportunidade crítica para discutir a nova realidade imposta pela Rússia. António Costa afirmou que é fundamental que os países da UE não sejam relegados a um papel secundário nas discussões de segurança. A voz dos líderes europeus deve ser amplificada para garantir que a segurança do continente esteja em primeiro plano nas agências internacionais.

A proposta de uma nova arquitetura de segurança europeia é um chamado à ação para todos os estados membros da UE. Isso requer um esforço conjunto e um comprometimento em defesa dos valores democráticos e da soberania dos países europeus. Costa acredita que, ao se unirem, os países da UE podem formar um escudo protetor contra as ameaças externas e fortalecer suas defesas internas, criando um ambiente mais seguro para seus cidadãos.

Além disso, a necessidade de um diálogo aberto entre as nações europeias e a criação de uma estratégia de resposta à agressão russa é vital. A União Europeia deve integrar suas capacidades militares e políticas para adaptar-se rapidamente às mudanças no cenário de segurança. Encontros regulares entre líderes para discutir estratégias e compartilhar informações seriam benéficos para fortalecer a segurança coletiva do bloco.



António Costa encerrou suas declarações reforçando que a segurança da Europa não pode ser deixada ao acaso. É imprescindível que a UE adote uma postura de proatividade, prevendo e respondendo a possíveis ameaças antes que se concretizem. A construção de uma nova arquitetura de segurança representa uma forma de garantir uma Europa mais resiliente e capaz de enfrentar os desafios impostos por uma Rússia agressiva.

A criação de alianças estratégicas dentro da Europa também deve ser considerada. A troca de conhecimentos e recursos entre os países membros é essencial para otimizar as defesas europeias e ser mais eficaz na proteção contra ameaças externas. A promoção de projetos conjuntos de defesa e o fortalecimento da colaboração em inteligência são passos importantes que podem ser feitos.

Em suma, a mensagem de António Costa é clara: a Europa deve se preparar para defender suas soberanias e seus valores, trabalhando em conjunto para criar um futuro mais seguro. Embora o foco atual esteja na Ucrânia, as implicações das ações da Rússia são vastas e afetam todos os países da União Europeia. A parceria e a unidade entre os países membros serão cruciais para enfrentar o que muitos consideram a verdadeira ameaça global do século XXI.

Fonte:


https://www.publico.pt/2025/02/17/mundo/noticia/russia-encarada-ameaca-global-defende-antonio-costa-2122805
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