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Opinião

Quantos Milhões Estão Passando Fome? Números Impressionantes

Quantos Milhões Estão Passando Fome? Números Impressionantes


Você já se perguntou por que os números da fome no Brasil e no mundo mudam tanto? Descubra aqui o que está por trás dessas variações e por que é importante prestar atenção.

16 outubro 2024

Você já se perguntou por que os números da fome no Brasil e no mundo mudam tanto? Descubra aqui o que está por trás dessas variações e por que é importante prestar atenção.

16 outubro 2024

Parece que a fome virou o novo “hit” do momento. A cada discurso, os números mudam e se multiplicam de um jeito que até o mais experiente matemático fica confuso. Lula disse 33 milhões, depois 735 milhões, Marina fala em 120 milhões... Se continuar assim, daqui a pouco vão dizer que metade da galáxia está de barriga vazia. Mas o que esses números realmente significam? E mais importante: o que não estão nos contando?

A matemática "criativa" da fome

Os números sobre fome têm sido lançados aos montes por figuras políticas, especialmente pelo ex-presidente Lula, que já falou sobre a fome em diferentes momentos, mas sempre com uma contagem diferente. No Brasil, ele afirma que há 33 milhões de pessoas passando fome.

Já em outros contextos internacionais, o ex-presidente mencionou 735 milhões de pessoas sofrendo com a fome globalmente. Parece que os números são flexíveis como chiclete. Mas será que há alguma base concreta ou é pura retórica para causar impacto emocional?

A realidade por trás dessas estatísticas pode ser bem menos objetiva do que imaginamos. Quando Lula, Marina Silva e outros líderes jogam números gigantescos sobre a fome, muitos se esquecem de que esses dados vêm de diferentes metodologias e que, na prática, podem significar coisas diferentes. Não é à toa que se diz: “Quem controla os números, controla a narrativa”.

Como eles escolhem os números?

A grande pergunta é: de onde surgem esses dados? A resposta pode ser mais nebulosa do que gostaríamos de acreditar. Em muitos casos, as estatísticas são manipuladas conforme o interesse de quem as apresenta.

Lembra da história do IBGE e do Marcio Pochmann, que convenientemente modificou a metodologia de cálculo do desemprego para fazer o cenário parecer mais otimista? Pois bem, isso se aplica em vários outros setores, inclusive nas medições da fome.

Dados de instituições renomadas como a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) são amplamente utilizados, mas com algumas "adaptações".

É claro que a fome é um problema real e sério, mas os números utilizados nas campanhas políticas podem não ser tão confiáveis quanto parecem. Afinal, quando o objetivo é criar uma narrativa alarmante, é bem mais fácil usar a estatística a favor da sua causa.

A fome e a política: um prato cheio para discursos

É inegável que a fome é um tema que gera forte apelo emocional. Políticos utilizam esses dados para justificar políticas públicas, criticar adversários e, claro, mobilizar suas bases. Afinal, quem não se sensibiliza com a ideia de milhões de pessoas sem comida? Mas é importante lembrar que, para a política, números são ferramentas estratégicas.

Vamos pegar como exemplo a recente declaração de Lula sobre “735 milhões de pessoas passando fome no mundo”. Esse número choca e causa impacto, mas também é usado para justificar ações políticas e econômicas que favorecem a sua agenda, como as reformas agrárias e políticas de combate à pobreza. No entanto, sem uma análise detalhada, fica fácil cair na armadilha de aceitar esses números sem questionamento.

O verdadeiro impacto dessas estatísticas

A manipulação de dados não é apenas uma questão de discurso político. Isso pode ter impactos reais na forma como políticas públicas são desenhadas e implementadas.

Quando os números são inflados ou distorcidos, o governo pode acabar direcionando recursos de maneira inadequada ou, pior, ignorando as áreas que mais necessitam.

Da mesma forma, exagerar os números da fome pode desviar o foco de outras questões urgentes, como a inflação, o desemprego e a má gestão dos recursos públicos. Em vez de lidar com os problemas reais, os líderes acabam criando uma cortina de fumaça, onde a fome se torna uma peça de marketing político, enquanto soluções concretas são deixadas de lado.

E agora, o que fazer com esses números?

Então, o que podemos fazer quando os números parecem não bater? A resposta é simples: questionar, pesquisar e analisar. Não podemos aceitar os números de forma cega, ainda mais quando eles vêm carregados de intenções políticas.

Ao mesmo tempo, é importante exigir transparência das instituições que produzem esses dados. Se os números são usados para justificar políticas públicas, eles devem ser claros, acessíveis e, acima de tudo, verdadeiros.

E claro, fica o convite: acompanhe o que acontece com a fome no Brasil e no mundo, mas mantenha-se atento às manipulações. Afinal, se há algo que devemos aprender com a política é que, assim como a fome, a verdade também pode ser “maquiada” para servir a interesses muito específicos.

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