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Bebê sofre acidente grave após braço ser sugado por tubulação de piscina em SP.
Bebê sofre acidente grave após braço ser sugado por tubulação de piscina em SP.
Uma criança de apenas 1 ano e 8 meses sofreu um grave acidente em piscina, quando seu braço foi sugado pela tubulação. O atendimento foi complicado e deixou a família em desespero.
Uma criança de apenas 1 ano e 8 meses sofreu um grave acidente em piscina, quando seu braço foi sugado pela tubulação. O atendimento foi complicado e deixou a família em desespero.

Na última sexta-feira, 8, um grave acidente aconteceu na Vila Jardini, em Sorocaba (SP), envolvendo uma criança de apenas um ano e oito meses. A garotinha, que se divertia em uma piscina infantil sob a supervisão de sua mãe, teve o braço esquerdo sugado por uma tubulação conectada à bomba de sucção da piscina. O pai, Allan Patrick dos Santos, informou que a mãe não percebeu que a filha havia aproximado a mão da tubulação enquanto a bomba estava em funcionamento.
O desespero tomou conta da família quando a criança ficou presa no bocal da tubulação. Diante da gravidade da situação, os familiares rapidamente acionaram o Corpo de Bombeiros, que enfrentou um desafio significativo ao ter que quebrar uma parte da piscina para resgatar a pequena. A operação de resgate, que durou cerca de 1h30, exigiu que uma parte da estrutura da piscina fosse serrada, o que resultou em queimaduras de terceiro grau no bracinho da criança.
Após a extração, a menina foi levada para um hospital particular, onde os médicos realizaram uma fasciotomia, um procedimento cirúrgico para aliviar a pressão e evitar danos permanentes ao membro. O atendimento duro mais de três horas, e o pai relatou que a situação era desesperadora, acreditando que a filha poderia sofrer consequências ainda mais graves. A história triste não termina com o resgate, pois o pai decidiu registrar um boletim de ocorrência após descobrir que a piscina não possuía dispositivos de segurança adequados, o que é exigido por lei.
Allan expressou sua indignação ao perceber que a bomba de sucção estava ligada em um momento inadequado, evidenciando uma falha grave nas normativas de segurança. Ele enfatizou a importância de uma fiscalização rigorosa em relação às normas de segurança em piscinas, especialmente em prédios novos, onde a segurança de crianças deve ser prioridade. "É essencial que os pais cobrem a fiscalização necessária e garantam que as regulamentações sejam seguidas, para que acidentes como esse não se repitam", ressaltou.
Após o acidente, a família notificou a administração do prédio sobre o problema com a piscina, mas até o momento, as melhorias ainda não foram realizadas. A falta de medidas adequadas de segurança em áreas comuns pode resultar em tragédias como a que afetou essa jovem família, trazendo à tona a necessidade de um debate mais amplo sobre a segurança em ambientes aquáticos, onde crianças estão frequentemente presentes.
Além disso, é fundamental que a sociedade esteja atenta à responsabilidade dos proprietários e administradores de espaços que possuem piscinas. Eles devem se assegurar de que todos os dispositivos de segurança estejam corretamente instalados e funcionando, além de estarem cientes da legislação pertinente. O caso serve como um alerta para outros pais, que devem sempre observar os perigos potenciais em situações que envolvem água.
Entre os dispositivos de segurança que deveriam estar presentes na piscina da família, estão os protetores de sucção, que evitam que partes do corpo sejam sugadas e possibilitam uma proteção necessária contra acidentes que podem ser fatais. Infelizmente, muitos locais ainda não tomam essas precauções, colocando em risco a vida de crianças. Situações como a vivida pela família de Sorocaba são um chamado à ação e à conscientização, tanto dos moradores quanto dos responsáveis por edifícios e áreas públicas.
As autoridades competentes precisam redobrar a fiscalização e garantir que normas de segurança sejam cumpridas. A tragédia que poderia ter ocorrido com essa criança serve como uma oportunidade para reavaliar as práticas de segurança em piscinas e a implementação de medidas que possam prevenir futuros acidentes. É vital que tais acidentes não sejam apenas lamentados, mas sim que resultem em mudanças concretas que promovam um ambiente seguro para todos.
Com o relato angustiante da família, fica claro que a segurança infantil deve ser uma das maiores prioridades de todos. Esperamos que este incidente provoque uma reflexão sobre os cuidados que precisamos ter para proteger nossas crianças prontamente e que leis e normas sejam fortalecidas para impedir que casos semelhantes ocorram novamente.
Fonte:
Central Patriota, https://www.centralpatriota.com.br Portal 1, https://www.portal1.com.br G1, https://g1.globo.com