A Petrobras anunciou que o Conselho de Administração aprovou o pagamento de R$ 9,1 bilhões em dividendos, o que equivale a R$ 0,70954522 por ação ordinária e preferencial. Este movimento reforça a estratégia da estatal em distribuir lucros aos seus acionistas, um aspecto fundamental para atrair novos investidores e manter a confiança no mercado.

Os dividendos são uma forma de remuneração aos acionistas e, neste caso, serão pagos em duas etapas. A primeira parcela, no valor de R$ 0,35477261, será lançada em 20 de maio de 2025, enquanto a segunda, com o mesmo valor, será depositada em 20 de junho de 2025. Essa estrutura de pagamento proporciona um fluxo de caixa contínuo para os acionistas, encerrando uma fase importante para a companhia no que diz respeito à distribuição de lucros.

A data de corte para as ações negociadas na B3 será em 16 de abril de 2025. Para os investidores que possuem ADRs (American Depositary Receipts) na NYSE, a data de record será em 22 de abril. Essa informação é crucial para os acionistas que desejam garantir seus direitos ao receber os dividendos, pois essas datas determinam quem irá receber a distribuição.

Além dos dividendos, a proposta de remuneração total aos acionistas da Petrobras para o exercício de 2024 deve atingir R$ 75,8 bilhões. Esse valor inclui não apenas os dividendos, mas também os juros sobre capital próprio (JCP). Essa robustez na remuneração reflete a política da empresa, que prevê destinar 45% do fluxo de caixa livre para os investidores, garantindo que essa distribuição esteja alinhada com os níveis de endividamento estabelecidos.

A estratégia de distribuição de lucros da Petrobras é vista com bons olhos pelo mercado. Ao seguir essa política, a empresa busca equilibrar o retorno aos acionistas com uma gestão financeira responsável. Essa abordagem também é um sinal de estabilidade e, portanto, ajuda a fortalecer a imagem da estatal perante investidores, analistas e o público em geral.

Os dividendos e a política de remuneração da Petrobras são especialmente relevantes considerando o cenário econômico volátil. Em tempos de incertezas, empresas que mantêm uma política clara de distribuição de lucros têm maior chances de se destacar no mercado e conquistar a lealdade de seus acionistas.

Em suma, a decisão da Petrobras de pagar R$ 9,1 bilhões em dividendos e a previsão de R$ 75,8 bilhões em remuneração total aos acionistas podem ser vistas como um passo significativo na consolidação da confiança do mercado. Os acionistas devem estar atentos às datas de corte e de record para garantir sua participação nesse benefício financeiro. Assim, a Petrobras reafirma seu compromisso com a transparência e o retorno aos seus acionistas, ao mesmo tempo em que busca um equilíbrio saudável em sua estrutura de capital.

Esse movimento demonstra também a importância da Petrobras no cenário econômico brasileiro, servindo como um indicador das expectativas do mercado em relação a empresas estatais. Manter uma política de remuneração sólida pode atrair não apenas investidores individuais, mas também grandes instituições que buscam oportunidades com retornos atraentes.

Por fim, acompanhar a evolução desta política de dividendos e os resultados financeiros da Petrobras é essencial para qualquer investidor que busca entender melhor as dinâmicas do setor de energia e como a estatal se posiciona nele.

Fonte:

https://www.gazetadopovo.com.br/economia/petrobras-pagamento-dividendos/