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Economia e Mercado

JP Morgan projeta 'troca de regime' no Brasil em 2026 com fim do ciclo de alta da Selic

JP Morgan projeta 'troca de regime' no Brasil em 2026 com fim do ciclo de alta da Selic


O JP Morgan revisou sua estratégia sobre o Brasil, prevendo o fim do ciclo de aumento da taxa Selic em 2026 e oferecendo uma novos padrões para o mercado.
12 março 2025
O JP Morgan revisou sua estratégia sobre o Brasil, prevendo o fim do ciclo de aumento da taxa Selic em 2026 e oferecendo uma novos padrões para o mercado.
12 março 2025
JP Morgan projeta 'troca de regime' no Brasil em 2026 com fim do ciclo de alta da Selic

O JP Morgan, uma das principais instituições financeiras globais, recentemente revisou suas projeções para o mercado brasileiro, sinalizando uma mudança significativa em sua estratégia. O banco aponta que o fim do ciclo de aumento da taxa Selic pode ocorrer em 2026, destacando que essa expectativa está se consolidando com a previsão de que a Selic atinja 15,25% até junho de 2025. Essa nova perspectiva reflete um panorama econômico conturbado, onde a confiança em diversos setores está deteriorando.

A alteração na avaliação do JP Morgan para os ativos brasileiros é especialmente notável, dado que em novembro de 2024 a recomendação do banco era de


Em termos de crescimento econômico, as projeções do JP Morgan indicam que a estabilidade da taxa Selic será fundamental para fomentar a confiança dos investidores. A previsão de um pico na Selic em 15,25% sugere um equilíbrio mais estável após anos de oscilações. Essa estabilidade pode resultar em um ambiente mais propício para os investimentos, o que poderia impulsionar setores como o imobiliário e o consumo.

Além disso, a percepção de que o ciclo de aumento de juros está próximo do fim pode aumentar a disposição dos investidores internacionais em considerar o Brasil como um destino atraente. Os ativos brasileiros, que foram considerados neutros anteriormente, agora estão em uma posição de destaque, onde se espera um fluxo maior de capital estrangeiro na medida em que a confiança na economia se restabelece.

Outro ponto a ser destacado é que o contexto político do Brasil continuará a influenciar o sentimento do mercado. A manutenção de um ambiente político estável será crucial para garantir que os investidores mantenham sua confiança no país. Qualquer sinal de instabilidade pode resultar em reações adversas no mercado, afetando as projeções futuras. Portanto, os líderes políticos devem trabalhar para transmitir segurança e previsibilidade.

Com todas essas considerações, a mudança de postura do JP Morgan é, sem dúvida, uma resposta estratégica a um cenário repleto de incertezas, mas que também apresenta oportunidades. Enquanto o mundo financeiro global passa por transformações, o Brasil pode se posicionar melhor como um destino de investimento, desde que continue a atender a essas expectativas e diretrizes.



Na conclusão, podemos afirmar que as novas previsões do JP Morgan para a economia brasileira oferecem uma visão esperançosa, que pode ser um combustível necessário para o crescimento sustentável. Embora os desafios sejam palpáveis, a reversão do sentimento em relação aos ativos brasileiros para uma classificação mais positiva é um sinal de que o mercado está começando a ver com otimismo as potenciais mudanças na economia.

À medida que o Banco Central continua a trabalhar em sua política monetária, a esperança é que esses esforços resultem na criação de um ambiente mais estável e atraente para os investidores. Em um mundo em que setores estão passando por reavaliações constantes, essa nova avaliação pode ser a chave para que o Brasil recupere sua posição de destaque no mercado global.

Por fim, a saga econômica do Brasil nos próximos anos dependerá não apenas dos números e das taxas, mas também de como a administração pública se portará em meio a este cenário. A junção de fatores internos e externos pode moldar o futuro do Brasil e, assim, é crucial que todos os olhos permaneçam atentos ao desenrolar dos acontecimentos econômicos e políticos.

Fonte:


https://revistaoeste.com/economia/banco-dos-eua-aposta-em-troca-de-regime-do-brasil-em-2026/
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