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Economia e Mercado

Inflação de 2024 ultrapassa meta, fecha em 4,83% e alimentos ficam mais caros

Inflação de 2024 ultrapassa meta, fecha em 4,83% e alimentos ficam mais caros


A inflação no Brasil fechou 2024 em 4,83%, superando a meta do governo de 4,5%. Alimentos e bebidas foram os principais responsáveis pela alta dos preços, além de combustíveis e despesas com saúde.
10 janeiro 2025
A inflação no Brasil fechou 2024 em 4,83%, superando a meta do governo de 4,5%. Alimentos e bebidas foram os principais responsáveis pela alta dos preços, além de combustíveis e despesas com saúde.
10 janeiro 2025
Inflação de 2024 ultrapassa meta, fecha em 4,83% e alimentos ficam mais caros

A inflação no Brasil atingiu 4,83% em 2024, superando o teto da meta estipulada pelo governo de 4,5%. Esse aumento foi, em grande parte, impulsionado pelos preços dos alimentos e bebidas, que tiveram uma alta de 7,69% ao longo do ano. O impacto significativo dos preços das carnes, que subiram 20,84%, e do café moído, que viu um aumento alarmante de 39,6%, destaca a pressão inflacionária enfrentada pelos brasileiros. Com outros itens também contribuindo para o aumento geral, como gasolina, planos de saúde e refeições fora do lar, o cenário inflacionário se tornou preocupante para a população e o governo.

Em particular, a gasolina aumentou 9,71%, os planos de saúde tiveram alta de 7,87% e as refeições fora de casa subiram 5,7%. Por outro lado, a energia elétrica apresentou uma leve diminuição de 0,37% durante o ano, mesmo com alguns meses de aumento nos preços. Este foi o segundo ano consecutivo que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva viu a meta de inflação ser estourada, após registrar uma inflação de 4,62% em 2023.

A responsabilidade agora recai sobre o novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que terá que explicar quais fatores contribuíram para essa inflação e quais medidas tomará para controlar esse cenário. Um dos pontos destacados foi o impacto das condições climáticas adversas sobre a produção agrícola, o que acabou refletindo nos preços dos alimentos. Em dezembro, por exemplo, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma alta de 0,52%, com os alimentos e bebidas tendo um aumento de 1,18% nesse último mês do ano.




Inflação de 2024 ultrapassa meta, fecha em 4,83% e alimentos ficam mais caros

Com as previsões indicando que a inflação poderá ultrapassar 5% até o terceiro trimestre de 2025, Galípolo deverá encaminhar uma carta ao Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, detalhando as estratégias que pretende implementar para domar a inflação. Essas medidas são cruciais, pois o mercado já aponta que a taxa de juros, atualmente fixada em 12,25%, deve aumentar ainda mais em resposta aos índices inflacionários.

Entre as ações possíveis, estão a revisão das taxas de juros e o controle da massa monetária do país. O Banco Central deve avaliar cuidadosamente as condições econômicas e sociais antes de implementar qualquer mudança, para que as decisões tomadas não resultem em desestabilização da economia. Essa situação é um ponto de atenção não apenas para os economistas, mas também para o cidadão comum, que sente diretamente os efeitos da inflação em seu dia a dia.

O controle da inflação é uma das prioridades do governo e o diálogo entre o Banco Central e o Ministério da Fazenda será fundamental nas próximas semanas. A participação da população também é vital, pois entender como as decisões governamentais afetam a economia e a vida cotidiana pode ajudar os cidadãos a se prepararem para os desafios econômicos que se aproximam.



Além disso, a alta da inflação impacta as expectativas da população em relação à economia. Um cenário de inflação alta pode desestimular o consumo e o investimento, levando a um ciclo econômico negativo. É essencial que o governo, em parceria com o Banco Central, implemente medidas eficazes para não apenas estabilizar os preços, mas também recuperar a confiança da população.

O ano de 2024 foi marcado por desafios econômicos significativos, e 2025 promete ser um ano de revisão e ajustes nas políticas públicas. Os especialistas continuam analisando os dados e divergem sobre o tempo necessário para que a inflação volte ao patamar desejado. Com uma comunicação transparente e ações coordenadas, há esperança de que as metas econômicas possam ser cumpridas nos próximos anos.

Finalmente, a vigilância constante das autoridades e a educação financeira da população serão essenciais para enfrentar os desafios econômicos que se apresentam. O que se espera é que o governo e o Banco Central consigam encontrar um equilíbrio entre crescimento econômico e controle da inflação, garantindo um futuro mais estável para todos os brasileiros.

Fonte:


https://www.gazetadopovo.com.br/economia/inflacao-2024-estoura-teto-meta-fecha-4-83-alimentos-mais-caros/
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