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Economia e Mercado

Bruxelas apresenta estratégia para aumentar competitividade da UE frente aos EUA e China

Bruxelas apresenta estratégia para aumentar competitividade da UE frente aos EUA e China


A União Europeia (UE) anunciou a bússola da competitividade, uma medida para atrair investimentos e reduzir burocracias. Conheça as propostas e impactos.
29 janeiro 2025
A União Europeia (UE) anunciou a bússola da competitividade, uma medida para atrair investimentos e reduzir burocracias. Conheça as propostas e impactos.
29 janeiro 2025
Bruxelas apresenta estratégia para aumentar competitividade da UE frente aos EUA e China

Em um ambiente global cada vez mais competitivo, a União Europeia (UE) se vê diante de um desafio significativo para aumentar sua atratividade como destino de investimentos. Recentemente, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou uma nova iniciativa conhecida como 'bússola da competitividade'. Essa estratégia tem como objetivo principal atrair capitais que atualmente seguem para Estados Unidos e China, países que se destacam em inovações e investimentos em setores estratégicos. A bússola da competitividade é um passo radical rumo à reestruturação da abordagem europeia em relação ao investimento, visando fortalecer sua posição no cenário global.

A proposta divulgada em Bruxelas destaca a necessidade de um 'esforço sem precedentes' para a redução da burocracia que, segundo estudos, é um impeditivo significativo para os negócios na UE. Duas em cada três empresas já expressaram publicamente que a carga regulamentar excessiva representa um dos maiores obstáculos para sua operação e crescimento na região. Assim, o plano de Von der Leyen visa criar um ambiente mais amigável e acessível aos investidores, com a promessa de simplificar radicalmente normas e processos administrativos.

Além das mudanças propostas para reduzir a burocracia, a bússola da competitividade também inclui uma nova abordagem em relação à sustentabilidade e às pequenas empresas. Redefinindo o conceito de pequenas empresas, as medidas buscam diminuir obrigações regulamentares, favorecendo assim aproximadamente 31 mil companhias na Europa. O novo Fundo Europeu para Competitividade que está sendo sugerido, por sua vez, destinará recursos a setores considerados estratégicos, como inteligência artificial e biotecnologia, enfrentando uma lacuna de investimento de cerca de 800 bilhões de euros anuais, segundo estimativas.



Uma das chaves para a implementação bem-sucedida da bússola da competitividade envolve diversificação das capacidades energéticas e a busca de maior resiliência econômica na região. Em um mundo onde inovações rápidas ocorrem em Washington e Pequim, a UE precisa estabelecer condições favoráveis para que investimentos sejam realizados em seus territórios. Para alcançar tais objetivos, Von der Leyen não apenas considera necessária a injeção de capital público, mas enfatiza a importância da mobilização do investimento privado, já que as contribuições dos Estados membros cobrem apenas metade do orçamento europeu.

As expectativas são altas e a pressão é um fator significativo, especialmente quando se considera o potencial de crescimento que a União Europeia pode oferecer se for capaz de se reinventar. As propostas de simplificação da burocracia são especialmente relevantes em um momento de recuperação econômica global, onde as empresas buscam não apenas novos mercados, mas também ambientes mais convidativos para o desenvolvimento de suas operações. Assim, a bússola da competitividade não é apenas uma política, mas um necessário recomeço para a competitividade europeia no cenário global.

As implicações dessa nova proposta são vastas. Se bem implementadas, as alterações podem transformar o panorama do mercado europeu, contribuindo para um ambiente mais propício à inovação e ao crescimento econômico. A criação do Fundo Europeu para Competitividade pode oferecer aos investidores a segurança de que seus recursos estão sendo direcionados para áreas que não apenas beneficiam a economia atualmente, mas também investem em tecnologias que moldarão o futuro da Europa.



Concluindo, a bússola da competitividade proposta por Ursula von der Leyen pretende não apenas atualizar a abordagem da UE em relação a concursos e investimentos, mas também promover uma verdadeira transformação do ambiente de negócios na região. Essa mudança é fundamental para garantir que a Europa não fique para trás na corrida global por inovação e tecnologia. A implementação dessas propostas, do novo fundo e das simplificações burocráticas poderão ser determinantes para dar à Europa uma nova posição no cenário global, reafirmando assim seu compromisso com a competitividade e a sustentabilidade a longo prazo.

É um momento crucial para a União Europeia, pois a necessidade de atrair investimentos é mais premente do que nunca. Com a transformação proposta, espera-se que a região possa oferecer um ambiente fértil para empresas em crescimento, impulsionando a recuperação econômica e promovendo a segurança e a prosperidade para os cidadãos do bloco. O futuro da competitividade da UE está em jogo, e as medidas agora em consideração podem definir o caminho a ser seguido nas próximas décadas.

A bússola da competitividade é um conceito ambicioso que reflete as mudanças necessárias para o fortalecimento da economia da UE. À medida que a discussão avança e as medidas são implementadas, será essencial observar os resultados que se seguem e acompanhar como a Europa responderá às demandas de um mundo em constante mudança.

Fonte:


https://www.publico.pt/2025/01/29/economia/noticia/bruxelas-propoe-bussola-competitividade-ue-ultrapassar-eua-china-2120522
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