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Economia e Mercado

Aumento da Selic: O que isso significa para a economia brasileira e seus investimentos?

Aumento da Selic: O que isso significa para a economia brasileira e seus investimentos?


No dia 18 de setembro de 2024, o Copom elevou a taxa Selic para 10,75% ao ano, a primeira alta desde 2020, em resposta à inflação que supera a meta governamental. A decisão gerou reações mista. Novas elevações podem ocorrer dependendo da evolução das condições econômicas. Vamos Conferir!

20 setembro 2024

No dia 18 de setembro de 2024, o Copom elevou a taxa Selic para 10,75% ao ano, a primeira alta desde 2020, em resposta à inflação que supera a meta governamental. A decisão gerou reações mista. Novas elevações podem ocorrer dependendo da evolução das condições econômicas. Vamos Conferir!

20 setembro 2024

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil tomou uma decisão que promete reverberar em toda a economia: no dia 18 de setembro de 2024, o comitê optou, por unanimidade, por aumentar a taxa Selic para 10,75% ao ano. Essa é a primeira alta da taxa desde agosto de 2020, um movimento que ocorre em um cenário bastante diferenciado, onde o Brasil experimenta um aquecimento econômico enquanto os Estados Unidos enfrentam uma desaceleração que levou o Federal Reserve (Fed) a reduzir os juros.

Por que os Juros Estão Subindo?

Entre as principais razões para o aumento da Selic destaca-se a preocupação com a inflação, que se mantém acima da meta estipulada pelo governo. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou uma inflação de 4,24% nos últimos 12 meses, próxima do limite superior da meta estabelecida de 4,5%. Além disso, as projeções para 2024 e 2025 também indicam números preocupantes, com previsões de 4,4% e 4%, respectivamente, ambas acima da meta central de 3%.

Indicativos do Copom

O Copom também ressaltou a assimetria altista no balanço de riscos para a inflação, sinalizando uma maior chance de que a inflação suba ainda mais. Com isso, decidiu-se por uma postura de cautela, mencionando a resiliência da economia, a pressão no mercado de trabalho e a necessidade de implementar uma política monetária mais rigorosa.

A Reação do Mercado

A decisão foi geralmente bem recebida pelos investidores, que viram na unanimidade da decisão uma sinalização de força e direcionamento da política monetária. Especialistas do mercado, como Danilo Igliori, da Nomad, e Luiz Rogé, da Matriz Asset Management, destacaram que esse aumento dos juros poderia ser vital para restabelecer a credibilidade do Banco Central, além de ajudar a controlar a inflação que, até o momento, permanecia desenfreada.

Críticas ao Aumento dos Juros

Por outro lado, representantes de entidades patronais, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), manifestaram descontentamento, alertando que a alta da Selic pode comprometer a geração de empregos e a renda, e trazer consequências negativas para a indústria nacional.

O Que Esperar no Futuro?

O Copom deixou claro que o aumento implementado não deve ser visto como um ato isolado. Novas altas na Selic são possíveis nas próximas reuniões, dependendo de como as condições inflacionárias e outros fatores econômicos evoluírem. A abordagem do Banco Central a respeito da inflação será um fator crítico em determinar o tamanho e a frequência das próximas elevações.

Impactos nos Investimentos

Com o aumento da Selic, as aplicações em renda fixa, como títulos do Tesouro Direto, podem ganhar mais atratividade. Especialistas recomendam que os investidores revisitem seus planejamentos financeiros para garantir que estão maximizando seus retornos. A queda dos juros nos EUA apresenta uma nova dinâmica onde investimentos em mercados emergentes – como o brasileiro – podem se beneficiar ao atrair capital estrangeiro, mas também exigem uma abordagem cautelosa.

Desafios e Oportunidades

O cenário atual é uma faca de dois gumes: enquanto a alta dos juros é uma ferramenta essencial para controlar a inflação e manter a credibilidade do Banco Central, ela também exige que os agentes econômicos, sejam eles indivíduos ou empresas, se adaptem a um ambiente desafiador que pode dificultar o crescimento econômico.

 

Fonte:

 

Conexão Libertas: https://www.conexaolibertas.com/copom-indica-novos-ajustes-nos-juros-e-reforca-compromisso-com-inflacao-dizem-especialistas/ Correio Braziliense: https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2024/09/6945622-selic-entenda-o-que-levou-o-copom-a-aumentar-a-taxa-de-juros.html Agro Revenda: https://agrorevenda.com.br/especialistas-analisam-decisoes-do-copom-e-do-fed-sobre-juros/ Agência Brasil: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-09/copom-eleva-juros-basicos-da-economia-para-1075-ao-ano InfoMoney: https://www.infomoney.com.br/economia/copom-foi-direto-ao-citar-maiores-riscos-de-alta-para-a-inflacao-dizem-economistas/ G1: https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/09/19/copom-eleva-a-selic-eua-baixam-os-juros-saiba-o-que-analistas-esperam-daqui-para-a-frente.ghtml

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